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Porque não é correto dizer que temos saudades do céu.


"Porque para mim tenho por certo que as aflições deste tempo não são para comparar com a glória que em nós há de ser revelada." (Rm 8.18).

É comum ouvir algumas pessoas expressarem a ideia de que têm saudades do céu, como se fosse possível sentir falta de algo que ainda não experimentaram plenamente. No entanto, essa forma de expressão pode não ser a mais apropriada quando se trata da esperança cristã e da visão da vida eterna.

Primeiramente, a saudade é um sentimento que geralmente está ligado à ausência de algo que já foi vivenciado. É nostalgia por momentos passados, por pessoas queridas que já partiram, por lugares que marcaram nossa história. No entanto, quando falamos do céu e da vida eterna com Deus, estamos lidando com algo que ainda está por vir, algo que a nossa mente finita não pode compreender totalmente.

Além disso, a ideia de saudade muitas vezes carrega consigo um certo tom de tristeza, de melancolia pela falta do que já foi. No entanto, a esperança cristã é uma esperança cheia de alegria, de certeza na promessa de Deus. Não se trata de olhar para trás com saudade, mas de olhar para frente com expectativa e alegria pelo que está reservado para aqueles que creem.

Ao dizer que temos saudades do céu, corremos o risco de diminuir a grandiosidade e a plenitude da promessa divina. A vida eterna será uma experiência totalmente nova e transformadora, onde estaremos plenamente na presença de Deus, livres de toda dor, sofrimento e limitação.

Portanto, em vez de dizer que temos saudades do céu, é mais correto e apropriado dizer que anelamos pelo céu, que aguardamos com alegria e esperança o cumprimento da promessa de Deus em nossas vidas. É olhar para frente com fé e confiança na bondade e fidelidade daquele que nos prometeu um lugar eterno ao seu lado.




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Desconheço outro feriado tão aguardado em Abril como a Páscoa. Se perguntarmos a uma criança o que ela gostaria de receber neste dia, a resposta será clara: "um ovo de Páscoa"; afinal, sem um ovo de Páscoa, a celebração perde sua graça. No entanto, poucas pessoas sabem que o ovo, o coelho e os bombons de chocolate não têm relação alguma com a verdadeira Páscoa. Assim como o Natal, a Páscoa também perdeu sua essência espiritual e se tornou apenas uma data comemorativa, que movimenta o comércio e alegra principalmente a indústria do chocolate, a matéria-prima do tão desejado ovo de Páscoa. Infelizmente, o que deveria ser um ato religioso para alguns se tornou apenas um símbolo de bons negócios e boas vendas. Então, o que é a páscoa? Como surgiu? O que ela representa para nós? A celebração da Páscoa é uma das mais importantes festividades da religião judaica, ocorrendo no dia 14 do primeiro mês do calendário judaico, conhecido como Abibe, e se estendendo por uma semana c

Ocupe sua mente com as coisas de Deus

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O que não te contaram na igreja sobre o dízimo

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O que é o Carnaval? O carnaval é uma Festa profana, provenientes de ritos e costumes pagãos, caracterizada pela liberdade de expressão e movimento, originada na antiguidade e recuperada pela Igreja Católica em 590 d.C; e que começava no dia de Reis (Epifania) e acabava na Quarta-Feira de Cinzas, às vésperas da Quaresma. É um período em que inúmeras pessoas se lançam depravadamente, a práticas carnais como bebedice, prostituição, glutonaria etc,  práticas condenadas pela Bíblia Sagrada (Cf. 1Co.6: 9-10; Gl. 5:19-21). Mas ainda existem, muitas evangélicos, que nesse período ficam na dúvida, se é ou não errado pular carnaval? E o carnaval gospel, pode? Primeiramente, o carnaval gospel não passa de  uma desculpa de alguns evangélicos, para viverem ainda no pecado, certamente nunca leram Romanos 12.  Nenhum crente que conhece a palavra de Deus e que já nasceu de novo, defenderá tal prática. Pular, brincar, ou assistir carnaval é pecado; e não adianta se é gospel ou

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