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Métodos de interpretação do Livro de Apocalipse.





Considerado um dos mais difíceis livros da Bíblia para se interpretar, o livro de Apocalipse desperta curiosidades e temor, por boa parte dos seus leitores. 

É um livro profético, que contém uma linguagem textual marcada por figuras e símbolos, o que dificulta a compreensão de alguns assuntos apresentados pelo autor.

Por isso, diversos método de interpretação, tem surgido, no decorrer da história da igreja, o que veremos a seguir. 

Já de antemão, podemos dizer que cada método apresenta uma abordagem diferente da outra, o Preterismo, interpreta o Livro de Apocalipse olhando o passado, o Futurismo olhando o futuro, o Historicismo o presente e o Idealismo é atemporal, isto é, as profecias do Apocalipse não estão ligados a eventos históricos, por isso precisa ser entendido, apenas de maneira simbólica ou espiritual.


MÉTODO PRETERISTA

Preterismo é uma palavra que vem do latim, "Preter" que significa, passado.

Surgiu no ano de 1547, tendo como autor John Hentenius, no entanto, ganhou destaque depois que um jesuíta português, conhecido como Luís de Alcazar, que viveu entre 1554 a 1613, expôs sistematicamente a visão preterista, ao escrever um comentário de noventa páginas do livro de Apocalipse, entitulado "Investigação do Sentindo Oculto do Apocalipse" (em latim Vestigatio arcani sensus em Apocalypsi), com o objetivo de defender a Igreja Católica e o Papa, das intensas acusações dos protestantes que o acusavam de ser o Anticristo e a Igreja católica, a grande Babilônia de Apocalipse.

 O que agradou a igreja católica, beneficiando-a no debate com o método historicista protestante.

Em resumo Alcasar defendeu que: 

A) Apocalipse 4-11, trata da perseguição judaica contra os cristãos primitivos e da ruina da nação judaica. 

B) Apocalipse 12-19, resume a fundação da Igreja, a queda da Roma pagã, e a conversão do império ao cristianismo. Por isso, a Roma pagã é a besta, e Constantino é o anjo que prende Satanás, e;

C) O Milênio começou no reino de constantino e se estenderá até à vinda do Anticristo; e a Nova Jerusalém é a Igreja Católica Romana. 

Como o Preterismo chegou nas igrejas protestante

No meio protestante o Preterismo foi primeiro aceito por Hugo Grotius, protestante holandês e depois pelo inglês Henry Hammond (1653), simpatizante dos escritos de Grotius que procurava aproximar católicos e protestante, afim de amenizar os conflitos existentes entre os dois lados.

Apesar de outros escritores ingleses seguirem uma linha de pensamento interpretativo parecido com a visão preterista, de algumas profecias bíblicas, só em em 1730, os pilares deste método foram finalmente concluídos, graças ao francês protestante chamado Firmin Abauz.

A obra preterista mais antiga dos EUA, se chama "O Segundo Advento do Senhor Jesus Cristo: Um Evento Passado" , escrito por Robert Townley, em 1845. 

Preteristas Moderados e Radicais

O Preterismo esta dividindo em dois grupo: 

a) Preterismo Moderado ou parcial e,

b) Preterismo Radical (ou Hiperpreterismo), também chamado de Preterismo pleno.

A principal diferença entre essas duas correntes, consiste no fato do Preterismo Moderado, crer que algumas profecias de Apocalipse, ainda vão se cumprir, como a segunda vinda de Jesus, a ressurreição dos mortos, e o juízo final.  

Segundo seus defensores as profecias do livro de Apocalipse foram cumpridas até Apocalipse 19.

Já o Preterismo Radical, defende que tudo já se cumpriu com a destruição de Jerusalém (70 d.C), e depois na queda do Império Romano. 

São tão extremos em seu modo de pensar, que até negam a segunda vinda de Jesus, e que o livro de Apocalipse tenha alguma mensagem que possa ser aplicada à igreja nos dias de hoje.

Em resumo, segundo o Preterismo, o livro de Apocalipse não aponta para o futuro, mas segue o contexto histórico em que foi escrito, cujo o propósito era fortalecer e encorajar a igreja do primeiro século, seguindo esse ponto de vista, o Preterismo nega o caráter profético do livro de Apocalipse.

Apesar de alguns preterista moderados se dobrarem a eventos que ainda não aconteceram do livro de Apocalipse, o outro grupo, os preteristas radicais, são heréticos pois negam importantes fundamentos da nossa fé cristã e a esperança gloriosa da segunda vinda de Jesus e o nosso encontro com Ele nas nuvens.

MÉTODO FUTURISTA 

Esse método era a visão escatológica primordial dos primeiros pais da igreja. 

Diversos registros históricos revelam que do primeiro até o segundo século da igreja, nenhum dos pais da igreja discordaram da crença de um reinado visível de Cristo em glória na Terra, com os santos ressuscitados, por mil anos, antes da segunda ressurreição e do julgamento.

Bispos como Aristio, João o Presbítero, Clemente de Roma, Barnabé, Hermas, Inácio, Policarpo, Papias, Potino, Justino Mártir, Melito, Hegisippus, Taciano, Irineu, Tertuliano e Hipólito, defendiam uma das confissões mais antiga da igreja primitiva, a crença no milênio literal. 

Sem dúvida, eles foram as primeiras vozes da visão escatológica que ficou conhecida como Pré-milenismo.

COMO SURGIU O AMILENISMO.

Entre o terceiro e quarto século da igreja, influenciados pela filosofia grega, a visão futurista Pré-milenista, meio que foi deixada de lado, com a chegada do método alegórico de interpretação das Escrituras. 

O método alegórico teve origem em Alexandria, e o primeiro a defender esse ponto de vista foi Clemente de Alexandria (150-215 d.C), depois seu discípulo Orígenes (185-254 d.C.) e outros, que influenciados pela hermenêutica alegórica e filosofia grega (dualismo platônico), reinterpretaram as profecias bíblicas como uma realidade espiritual e não algo literal como ensinavam os pais da igreja do primeiro século.

Seguindo a influência filosófica dos seus antecessores Alexandrinos, Agostinho de Hipona, também contribuiu com o detrimento da visão futurista na idade média, ao desenvolver sistematicamente o Amilenismo, passando a ensinar o oposto do Pré-milenismo.

Segundo Agostinho, o milênio apontava para a história da igreja na terra, e não como um reinado físico e literal de Jesus na terra com duração de mil anos.

Tal sistema foi bem aceito pela igreja Católica, ao ponto de na Idade Média, o milenismo futurista ser quase extinto pelos teólogos católicos, que promoviam  o seu sistema religioso, afirmando que o reino messiânico do qual a Bíblia falava, havia se cumprido com o surgimento do governo dos pontífices da Igreja Católica Apostólica Romana.

POR QUE ALGUNS PROTESTANTES  NÃO ACEITAM O MÉTODO FUTURÍSTICO?

A principal razão foi o comentário de 500 páginas do livro de Apocalipse, entitulado "In Sacrum Beati Ioannis Apostoli, & Evangelistia e Apocalypsin Commentarii", escrito por um teólogo jesuíta, chamado Francisco Ribera (1537-1591). 

Que apresentou uma interpretação Futurista parcial do livro de Apocalipse.

Conforme escreveu Ribeira, os primeiros capítulos de Apocalipse se referiam a profecias que já se cumpriram no passado, e o restante se referia a três anos e meio literais no final dos tempos, onde o  Anticristo seria um Judeu e não o Papa.

Os escritos de Ribeira foi contestados pelos protestantes, que entenderam seu posicionamento como uma forma de defender a igreja católica das acusações feitas pelos teólogos historicistas reformados, que identificavam o Papa, com o Anticristo do livro de Apocalipse.

Assim, a visão futurista foi rejeitada pelas primeiras igrejas protestantes, que seguem a linha de interpretação historicistas, uma herança da Reforma Protestante.

ORIGEM DO DISPENSACIONALISMO

Em 1790, Manuel De Lacunza (1731-1801), um teólogo Jesuíta espanhol, escreve uma importante obra seguindo a visão futurista, entitulada, A Vinda do Messias em Majestade e Glória.

Apesar dos esforços de Lacunza, sua obra foi duramente combatida pela Inquisição da Igreja Católica, que não compactuava com a sua visão escatológica. Motivo talvez, pelo qual ele tenha usado um pseudônimo de rabino Juan Josaphat Ben-Ezra no seu livro.

No entanto, sua obra ganhou destaque entre os protestantes, depois que foi traduzido para o inglês, graças ao reverendo Edward Irving, fundador da Igreja Católica Apostólica de Londres.

Sua visão escatológica, contribuiu para o surgimento do Dispensacionalismo de Jhon Darby e  Cyrus Ingerson Scofield (1843-1921). Que se tornou muito popular no século 19.

Foi graças ao Dispensacionismo, que o método futuristico voltou a ser aceito pela maioria das igrejas evangélicas até os dias de hoje.

Dessa forma podemos dividir os futuristas em dois grupos.

A) Os Pré-milenistas Clássicos, e;

B) Os Dispensacionalistas.

Ambos crêem no Milênio literal, a diferença esta na ordem dos eventos futuros que antecedem o Milênio. Por exemplo:

A) Os Pré-Milenistas crêem que não haverá duas fases distintas na vinda de Jesus e que a igreja passará sim, pela grande tribulação ou pelo menos metade dela.

B) Já  os Dispensacionalistas crêem que Jesus virá em duas fases distintas e que a igreja não passará pela grande tribulação.


MÉTODO HISTORICISTA

Como o próprio nome já diz, é o método que interpreta o livro de Apocalipse, ligando suas profecias com os eventos que surgem no decorrer da história da igreja cristã. 

Para os historicistas muitas das profecias bíblicas, já se cumpriram, algumas estão se cumprindo e outras irão se cumprir. 

Seguindo esse método de interpretação, o livro de Apocalipse é apresentado como uma fonte de conhecimento prévio da história da igreja e dos eventos que antecedem a segunda vinda de Jesus.

ORIGEM

O primeiro documento que expõe o método historicista, é atribuído ao Bispo Vitorino de Pettau (270-303 d.c). Seu trabalho consiste em um breve comentário sobre o livro de Apocalipse. Boa parte de seus pensamentos ainda são mantido dentro de alguns círculos de estudo historicistas.

Aparentemente, Vitorino seguia a mesma linha de interpretação alegórica das profecias bíblicas, de seu contemporânea, Orígenes, e por isso passou também a condenar os pré-milenistas. 

Suas obras, foram condenadas pelo Decreto Papal Gelassiano (Decretum Gelassianum: de libris recipiendis et non recipiendis), e boa parte de seus escritos se perderam com o tempo, exceto o Comentário sobre o livro de Apocalipse e um tratado sobre a criação do mundo.

A REFORMA PROTESTANTE

Com a chegada da Reforma Protestante no século XVI, o método historicista foi bem aceito e desenvolvidos pelos teólogos protestantes.

Que viam nesse método, uma ótima forma para atacarem o sistema papal da Igreja Católica Apostólica Romana, visão que pendurou logos anos na história das igrejas protestantes, até a chegada do Dispensacionalismo. 

Martinho Lutero, João Calvino, Thomas Cranmer, John Thomas, John Knox e Cotton Mather, foram defensores ferrenhos dessa linha de interpretação.

Conforme as mudanças que surgiram no cenário mundial, novas interpretações também surgiram, mas com o mesmo padrão dos métodos históricos anteriores, onde o Papa é o anticristo, o Vaticano é a Babilônia e igreja católica é a igreja apóstata dos últimos dias.

MOVIMENTOS QUE SURGIRAM APARTIR DO MÉTODO HISTÓRICO.

Usando o método historicista, muitos já tentam prever a data do fim do mundo. Como o americano, William Miller, da Igreja Batista, que propôs que o fim do mundo ocorreria em 22 de outubro de 1844, com base em um modelo historicista usado com Daniel 8:14. Movimento que ficou conhecido como Millerismo. 

Após o Grande Desapontamento, diversos grupos de estudos das profecias bíblicas, surgiram, seguindo o modelo historicista. Como os Adventista do Sétimo Dia e os Testemunhas de Jeová.

O método histórico enfraqueceu na metade do século 19, quando o método interpretação literalista, passou a ganhar notoriedade nos estudos das profecias bíblicas, dando origem ao pré-milenismo Dispensacionalista.  

Mas ainda hoje, o método histórico é mantido nas igrejas reformadas e grupos como os Adventistas e os Testemunhas de Jeová.

MÉTODO IDEALISTA 

O método de interpretação idealista busca compreender e interpretar o significado do livro de maneira simbólica e alegórica. Ao contrário de uma interpretação literal ou histórica, os idealistas veem o Apocalipse como uma narrativa cheia de símbolos e imagens que representam princípios espirituais e verdades universais.

Os idealistas acreditam que o propósito do Apocalipse é transmitir uma mensagem espiritual profunda e atemporal, em vez de predizer eventos específicos no futuro. Eles entendem que o livro retrata a batalha entre o bem e o mal, apresentando uma visão panorâmica das lutas espirituais enfrentadas pelos seguidores de Cristo em qualquer período histórico.

Na interpretação idealista, os símbolos e as imagens presentes no Apocalipse são entendidos como representações abstratas de verdades espirituais e princípios morais. Em vez de interpretar esses símbolos de forma literal, eles são vistos como veículos para comunicar mensagens espirituais mais profundas e universais.

Uma das principais ênfases do método idealista é destacar a vitória de Cristo sobre as forças do mal. Os idealistas veem o Apocalipse como uma narrativa que culmina na derrota final do mal e no estabelecimento do reino eterno de Deus. Eles acreditam que o livro oferece encorajamento e esperança aos cristãos, lembrando-os de que, apesar das tribulações e desafios, a vitória final pertence a Cristo.

Ao adotar o método idealista, os estudiosos do Apocalipse buscam entender a mensagem espiritual e teológica subjacente ao livro. Eles exploram os símbolos e as imagens em busca de significado espiritual e aplicabilidade à vida dos crentes em diferentes épocas e contextos históricos.

Abaixo estão alguns aspectos críticos associados a essa abordagem:

1. Perda da historicidade: Ao enfatizar a interpretação simbólica e alegórica, o método idealista tende a negligenciar a dimensão histórica do Livro de Apocalipse. Isso pode levar à desconsideração dos eventos históricos e contextos específicos nos quais o livro foi escrito. Como resultado, algumas informações valiosas podem ser perdidas ou subestimadas.

2. Interpretações subjetivas: A natureza simbólica do método idealista pode abrir margem para interpretações subjetivas e diversas. Diferentes estudiosos podem atribuir significados diferentes aos mesmos símbolos, o que pode levar a conclusões divergentes e até mesmo conflitantes. Isso pode dificultar a obtenção de uma interpretação objetiva e consensual do livro.

3. Falta de especificidade: A interpretação idealista, ao enfatizar a mensagem espiritual e moral, muitas vezes deixa de lado a questão da especificidade das profecias. A ausência de uma conexão direta entre os símbolos e eventos específicos pode dificultar a aplicação precisa das profecias à realidade histórica.

4. Tendência à alegorização excessiva: Alguns críticos argumentam que o método idealista tende a alegorizar quase todos os aspectos do Apocalipse, o que pode levar à perda de referências literais ou históricas importantes. Essa alegorização excessiva pode diminuir a capacidade do livro de fornecer orientação prática e aplicável para a vida cotidiana dos crentes.

5. Descarte de uma perspectiva escatológica: A abordagem idealista, por sua ênfase na mensagem espiritual e universal, pode negligenciar a dimensão escatológica do Apocalipse. Ao interpretar os eventos como lutas simbólicas entre o bem e o mal, pode-se perder de vista a esperança na consumação final dos tempos e a expectativa da segunda vinda de Cristo.









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