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Porque não é correto dizer que temos saudades do céu.

"Porque para mim tenho por certo que as aflições deste tempo não são para comparar com a glória que em nós há de ser revelada." (Rm 8.18). É comum ouvir algumas pessoas expressarem a ideia de que têm saudades do céu, como se fosse possível sentir falta de algo que ainda não experimentaram plenamente. No entanto, essa forma de expressão pode não ser a mais apropriada quando se trata da esperança cristã e da visão da vida eterna. Primeiramente, a saudade é um sentimento que geralmente está ligado à ausência de algo que já foi vivenciado. É nostalgia por momentos passados, por pessoas queridas que já partiram, por lugares que marcaram nossa história. No entanto, quando falamos do céu e da vida eterna com Deus, estamos lidando com algo que ainda está por vir, algo que a nossa mente finita não pode compreender totalmente. Além disso, a ideia de saudade muitas vezes carrega consigo um certo tom de tristeza, de melancolia pela falta do que já foi. No entanto, a esperança cristã é um

Jesus quebrou as Leis de Deus?

  Durante uma pregação, ouvi o preletor afirmar que Jesus veio para quebrar a regras da Torá (Lei Mosaica). No entanto, ao longo de sua fala, compreendi o que ele pretendia dizer. O problema foi que o pregador não conseguiu expressar claramente seu pensamento, deixando implícito que Jesus teria desrespeitado as Leis de Deus. Essa abordagem é arriscada, pois tal declaração pode dar margem ao surgimento de heresias, já que não está alinhada com o ensinamento bíblico. Seria mais adequado se o mensageiro afirmasse que Jesus não se conformou com os estereótipos religiosos de sua época, já que seus ensinamentos transcendeu as tradições baseadas em práticas externas e rituais, enfocando, em vez disso, aspectos mais cruciais da lei, como a justiça, a misericórdia e a fé. Por exemplo, em Mateus 23, encontramos uma passagem marcante em que Jesus direciona suas palavras de maneira contundente aos líderes religiosos de sua época. Neste capítulo, ele destaca a importância de uma espiritualidade ver

Vencendo Gigantes

( Sermão pregado na vigília: "12 dias profético, para dose meses de vitórias", dia 10 a  12  de  Janeiro de 2023 na AD no Engenho ) Amados do Senhor, parece que foi ontem que estávamos reunidos, para participar da última Ceia do ano de 2022, e pasmem hoje já são onze de Janeiro de 2023, e só temos 20 dias para findar este mês e dos 365 dias deste ano de 2023, nos restam apenas 354. Para muitos, o ano começou com perdas e luto; para outros o ano de 2023 trouxe insegurança, nas diversas esferas da sociedade tanto no Brasil, quanto no mundo. E tudo o que está acontecendo ao nosso redor, contribuiu para gerar em nós receios, preocupações, ansiedades, medo e incertezas para o nosso futuro.  Ainda hoje estive lendo algumas matérias, onde apontam o medo tomando conta de muitos empresários, devido a queda da bolsa de valores e aumento do dólar no mercado internacional. Empresas estão perdendo bilhões de dinheiro, e estão demitindo em massa, e isso gera um efeito dominó na economia

Jesus a fonte inesgotável da salvação

Hoje, vamos analisar a significativa mensagem presente no encontro entre Jesus e a mulher samaritana, destacando como o amor divino é ilimitado e está pronto para resgatar todos que acreditam no Evangelho de Jesus Cristo. Graça que rompe barreira  O encontro da mulher samaritana com Jesus, registrado no Evangelho de João, capítulo 4, versículos 7-26, é um poderoso exemplo de como Jesus transcende as barreiras sociais e culturais para oferecer a mensagem da salvação a todos.  A mulher samaritana era uma pessoa marginalizada na sociedade da época, devido à sua origem samaritana e ao seu passado conturbado. No entanto, Jesus a abordou com compaixão e gentileza, quebrando as barreiras culturais e sociais que a separavam dos judeus. Ele demonstrou que o amor de Deus não conhece limites, e que sua mensagem é para todos, independentemente de sua origem ou história. Uma alma sedenta. Jesus também nos mostra nesse diálogo que a vida não se resume apenas às preocupações cotidianas, mas que a no

QUEM É A MULHER DE APOCALIPSE 12?

      Ao lermos o capítulo 12 do livro de Apocalipse, nos deparamos com a figura de uma mulher. Ela é descrita vestida de sol, com a lua debaixo dos seus pés e uma coroa de doze estrelas sobre sua cabeça. Alguns acreditam que ela representa a Maria, mãe de Jesus Cristo, devido à sua posição proeminente na tradição cristã, principalmente no catolicismo. Outros veem essa mulher como uma representação da igreja cristã, mas ao analisarmos o capítulo 12 de Apocalipse veremos que esta mulher é uma representação simbólica da nação de Israel, como veremos a seguir. POR QUE A MULHER DE APOCALIPSE 12 NÃO É MARIA, A MÃE DE JESUS? O livro de Apocalipse é um livro profético, onde o autor emprega símbolos e figuras para transmitir a sua mensagem, como é o caso do capítulo 12. Ao analisarmos o contexto deste capítulo veremos que toda a sua linguagem é simbólica e não literal. Logo no início do capítulo o autor descreve um grande sinal no céu, o que lhe deixou maravilhado, o sinal era "uma mulhe

Existe salvação após a morte?

A salvação é oferecida por meio da graça de Deus e é recebida pela fé em Jesus Cristo (Efésios 2:8-9). Jesus afirmou que Ele é o caminho, a verdade e a vida, e que ninguém pode chegar ao Pai senão por Ele (João 14:6). Além disso, em Atos 4:12, os apóstolos declararam que "não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos".  Assim, "quem nele crê não é condenado; mas quem não crê já está condenado, porque não acreditou no Nome do Filho unigênito de Deus" (Jo 3.18). A Bíblia também nos ensina que não existe uma segunda chance de salvação após a morte. A decisão de aceitar ou rejeitar a salvação em Jesus Cristo é feita enquanto vivemos. Enquanto há vida há esperança (Ec 9.4), mas após a morte segue ao juízo (Hb 9.27). Por isso Paulo enfatiza em 2 Coríntios 6.2, a importância de aproveitar a oportunidade presente para buscar a Deus, se arrepender dos pecados e aceitar a oferta de

Por que Jesus foi tentado no deserto?

  Vez e outra me deparo com alguns ensinos nocivos a fé cristã. O último agora, por exemplo, foi alguém em sua pregação afirmar que: "Jesus Cristo, foi tentado no deserto por que Deus não confiava nele".  Confesso que isso perturbou minha alma. Então, estou escrevendo este texto para refutar este ensino e explicar a luz das Escrituras porque Jesus foi tentado no deserto. JESUS O FILHO CONFIÁVEL DO PAI   Jesus é o Filho confiável de Deus, enviado dos céus para resgatar seu povo de seus pecados (Jo 3.16; Mt 1.21). Ele é a fonte da nossa confiança em Deus (1Co 3.4), o Autor e Aperfeiçoador da nossa fé (Hb 12.2). Deus nunca duvidou de seu Filho. No momento do batismo de Jesus, Deus testemunhou sobre ele, declarando: "Uma voz do céu disse: 'Este é o meu Filho amado, que me enche de alegria!'" (Mt 3.7). Ao examinarmos os Evangelhos, vemos que Jesus cumpriu integralmente a vontade do Pai. Mesmo sendo humano, ele foi tentado, mas não pecou, e não se encontrou nenhum