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Entendimento Antes da Emoção: A Verdade Que Gera Avivamento

 


  Em muitos círculos do meio pentecostal, desenvolveu-se um padrão onde a espiritualidade de uma pregação ou de um louvor é medida pelo nível de emoção que provoca. Se não houver lágrimas, gritos ou manifestações visíveis, logo se conclui que "Deus não falou". Mas será que essa é a verdadeira métrica bíblica de uma mensagem cheia do Espírito?

Não é errado chorar durante uma pregação. As lágrimas podem, sim, ser uma resposta legítima à ação do Espírito Santo. No entanto, emocionar-se sem compreender a mensagem é como ser um vaso bonito, mas vazio. A emoção, quando não acompanhada de entendimento, não gera raízes — e sem raízes, não há fruto duradouro.

Jesus, o Mestre dos mestres, tinha uma metodologia clara: Ele ensinava para alcançar o entendimento de seus ouvintes. Por meio de parábolas, Ele tornava verdades profundas acessíveis ao coração e à mente. O objetivo não era simplesmente comover, mas iluminar a mente para que, a partir da compreensão, a transformação acontecesse (Mateus 13:10-17).

A parábola do semeador (Mateus 13:1-23) é um alerta poderoso. A semente que caiu em solo pedregoso brotou rapidamente, mas por não ter raiz, logo secou quando o sol apareceu. Isso nos mostra que uma resposta superficial, puramente emocional, sem entendimento e profundidade, não resiste ao calor da provação. Emoção sem raiz é entusiasmo passageiro.

O verdadeiro avivamento não é fruto de gritos ou arrebatamentos momentâneos, mas de compreensão clara da verdade. O evangelho precisa atingir a inteligência antes da emoção, pois só assim a fé será sólida. Como disse o apóstolo Paulo:
"E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento" (Romanos 12:2).
É pelo entendimento que há transformação, e não apenas pela emoção.

Paulo ainda afirma em 1 Coríntios 14:19:
"Todavia, na igreja, antes quero falar cinco palavras com o meu entendimento, para que possa também instruir os outros, do que dez mil palavras em língua desconhecida."
Esse ensino reforça que o alvo da pregação deve ser edificar o entendimento, não apenas excitar os sentidos.

Infelizmente, em muitos cultos, tanto na pregação quanto no louvor, adota-se uma metodologia emocionalista: busca-se provocar sentimentos fortes, mas pouco se preocupa com a clareza da mensagem. O perigo disso é criar uma geração de crentes que vivem por sensações, e não por convicções. Quando a emoção acabar — e ela acaba — muitos abandonam a fé que nunca compreenderam de fato.

A mensagem da cruz é poderosa, mas precisa ser entendida. Sem compreensão da graça, do pecado, da redenção e da vida eterna, não há arrependimento genuíno. A emoção pode até ser despertada, mas só o entendimento da verdade pode gerar arrependimento, conversão e transformação duradoura (João 8:32).

Portanto, que choremos sim, mas choremos com os olhos abertos e o coração cheio da verdade. Que nossas lágrimas sejam fruto de um coração quebrantado porque entendeu a grandeza do amor de Deus, a gravidade do pecado e a beleza da salvação.

Emoção sem entendimento é ilusão. Mas emoção gerada pela verdade é avivamento.



Brincos e Colares: É Permitido? Entendendo o Uso de Joias à Luz da Bíblia




Na igreja primitiva, o uso de joias e maquiagem pelas mulheres sempre foi um tema delicado, frequentemente tratado com cautela e baseando-se em ensinamentos apostólicos que enfatizaram a modéstia e a simplicidade. Tanto as Escrituras quanto os escritos dos Pais da Igreja sugeriram que a vaidade e o apego à aparência exterior poderiam desviar os cristãos de uma vida piedosa e centrada em Deus. Assim, o ornamento exterior era visto como algo a ser evitado, especialmente quando relacionado ao orgulho ou à ostentação.

O apóstolo Paulo, em 1 Timóteo 2:9-10, instruiu as mulheres a se vestirem “com modéstia, sobriedade, não com tranças, ouro, pérolas ou vestes dispendiosas, mas com boas obras.” Da mesma forma, em 1 Pedro 3:3-4, o apóstolo Pedro encorajava que a beleza das mulheres não viesse de adornos externos, mas do "interior do coração, com o incorruptível trajo de um espírito manso e tranquilo, que é precioso diante de Deus." Esses ensinamentos moldaram a mentalidade dos primeiros cristãos, que priorizavam a beleza espiritual sobre o ornamento físico.

Os Pais da Igreja, influentes teólogos e líderes cristãos dos primeiros séculos, expandiram esse entendimento. Eles viram o uso de joias, maquiagem e vestes extravagantes como práticas associadas à vaidade, à imitação de costumes pagãos e à busca por elogios humanos. Para esses teólogos, a modéstia não era apenas uma questão de aparência, mas um reflexo do coração e da verdadeira devoção a Deus.

Tertuliano

Tertuliano, um dos primeiros teólogos cristãos, foi veemente em suas críticas ao uso de adornos externos. Ele escreveu, em seu tratado De Cultu Feminarum, que Deus não se agradava de ornamentos externos, como ouro e pérolas, mas da beleza de caráter e santidade. Para ele, as mulheres deviam buscar a simplicidade, afastando-se de tudo que pudesse incentivar a vaidade.

“Deus não procurou ornamentos externos para a mulher; Ele não deu ouro, pérolas ou tecidos caros, mas beleza de caráter.” (De Cultu Feminarum, Livro 1).

Clemente de Alexandria

Outro renomado teólogo, Clemente de Alexandria, também criticava o uso excessivo de joias e maquiagem, afirmando que essas práticas desviavam as mulheres de seu verdadeiro chamado à piedade e à modéstia. Em seu livro Paedagogus, Clemente incentivava as mulheres a focarem na beleza interior, que era a verdadeira marca de uma vida cristã.

“O verdadeiro ornamento de uma mulher não consiste em ouro ou prata, mas em seu caráter.” (Paedagogus, Livro 3, Capítulo 11).

João Crisóstomo

João Crisóstomo, famoso por suas pregações eloquentes, pregava que a modéstia era um reflexo da humildade e da pureza espiritual. Ele via o uso de adornos como uma forma de vaidade que não era condizente com a vida cristã, exortando as mulheres a se preocuparem mais com a virtude do que com a aparência exterior.

"O que é mais bonito que a pureza? A modéstia não tem comparação com qualquer outro ornamento." (Homilia sobre 1 Timóteo 2:9).

Cipriano de Cartago e Jerônimo

Cipriano de Cartago e Jerônimo, dois grandes líderes da igreja, compartilhavam dessa visão. Cipriano afirmava que as mulheres não deviam se enfeitar com pedras preciosas, mas com a modéstia e a santidade. Jerônimo, por sua vez, enfatizava que a verdadeira beleza de uma mulher cristã vinha da pureza da alma e da devoção a Deus, e não dos cosméticos ou dos ornamentos.

“Não deves enfeitar-te com pedras preciosas, mas com a modéstia; não te adornes com ouro, mas com Cristo.” (De Habitu Virginum, Capítulo 5).

Agostinho de Hipona

Agostinho, uma das figuras mais influentes da teologia cristã, também condenava o uso de adornos exteriores que incentivavam a vaidade. Para ele, a verdadeira beleza estava em uma vida dedicada a Deus e na pureza interior, não nos enfeites físicos que buscavam a aprovação humana.

Que as mulheres cristãs evitem o luxo do ornamento externo, porque ele ofusca a verdadeira beleza que Deus deseja — a beleza de uma alma pura e devota.” (Sobre a Doutrina Cristã, Livro 4, Capítulo 20).

O Legado da Igreja Primitiva.

Esses ensinamentos dos Pais da Igreja moldaram a perspectiva da igreja cristã ao longo dos séculos. Embora não houvesse uma proibição total ao uso de joias ou maquiagem, a ênfase estava sempre em evitar o excesso, a ostentação e a vaidade. As mulheres eram chamadas a se destacar pela simplicidade, pela modéstia e pelo caráter, em vez de buscar reconhecimento através de adornos físicos.

A modéstia, portanto, era vista como uma virtude que refletia o coração devoto a Deus, e o uso de joias e maquiagem era amplamente desencorajado quando associado ao orgulho e ao desejo de agradar ao mundo. Para os primeiros cristãos, a verdadeira beleza e o valor de uma mulher estavam no espírito manso e tranquilo, e não nos adornos exteriores.

Essa ênfase na modéstia e na simplicidade permanece, até hoje, uma parte fundamental dos ensinamentos da fé cristã, lembrando que a verdadeira beleza e dignidade vêm de uma vida dedicada a Cristo e ao serviço de Deus.

O uso de Jóias no Antigo Testamento 

No Antigo Testamento o uso de joias tem tanto conotações positivas quanto negativas, dependendo do contexto e do propósito para o qual eram usadas.

Lado Positivo

As joias no Antigo Testamento eram frequentemente usadas como símbolos de bênção, riqueza, e favor de Deus. Elas faziam parte da cultura e dos costumes da época e podiam representar status, celebração e aliança com Deus. Por exemplo:

Rebeca e o presente de Eliezer.

Quando Eliezer, servo de Abraão, foi enviado em busca de uma esposa para Isaque, ele pediu a Deus um sinal claro para saber quem seria a escolhida. Rebeca, com sua atitude generosa ao oferecer água para ele e seus camelos, foi a resposta à oração de Eliezer. Como sinal de aliança e bênção, ele a presenteou com joias: um pendente de ouro e braceletes (Gn 24:22-30). Esses presentes, segundo os costumes da época, simbolizava um compromisso e uma bênção, marcando o início da relação matrimonial.

Esse gesto, no contexto histórico, refletia o modo como as alianças eram feitas naquele tempo. Presentear a noiva com joias era uma prática comum, servindo como um símbolo visível do acordo entre as famílias e da bênção de Deus sobre o casamento. Contudo, é importante lembrar que muitas práticas do Antigo Testamento estavam ligadas aos costumes culturais daquela época, e Deus, em sua paciência, tolerou certos hábitos, ainda que não refletissem plenamente o Seu desejo final para a humanidade.

Hoje, como cristãos, não somos chamados a seguir os costumes antigos, mas a viver segundo a vontade de Deus revelada em Cristo. Em Atos 17:30, o apóstolo Paulo explica que "Deus não levou em conta os tempos da ignorância, mas agora ordena a todos os homens, em todo lugar, que se arrependam". Deus suportou muitos comportamentos no passado, mas, com a revelação completa em Jesus, somos chamados a andar em obediência, vivendo pela fé e amor, e não segundo os costumes ou tradições deste mundo.

O simbolismo do presente de Eliezer, em nossa caminhada cristã, não deve ser interpretado literalmente, mas espiritualmente. O que permanece válido é a orientação de Deus em nossas vidas, a escolha da pessoa certa segundo Seus propósitos, e a aliança estabelecida no casamento, que agora é um reflexo da união de Cristo com Sua igreja, marcada por fidelidade e santidade, não por tradições humanas.

Nos dias de hoje, ao invés de nos apegarmos a costumes antigos, devemos buscar a vontade de Deus em cada detalhe de nossa vida, permitindo que o Espírito Santo nos guie em cada decisão, especialmente em algo tão importante como o casamento e uma vida agradável a Deus.

A noiva enfeitada. 

Em Ezequiel 16:11-13, Deus utilizou a linguagem e os símbolos culturais da época para comunicar de forma clara ao povo de Israel o Seu amor e cuidado. Ao descrever como adornou Israel com joias, vestes finas e ornamentos, Ele estava usando uma analogia familiar àquele povo, que entendia o valor e o significado dos adornos como símbolos de honra, beleza e favor. No entanto, é importante ressaltar que Deus não estava incentivando o uso de tais adereços femininos ou promovendo uma ênfase no exterior.

Naquele contexto, o Senhor estava se referindo ao Seu relacionamento com Israel de maneira que eles pudessem compreender. O foco não estava nos adornos físicos, mas na mensagem de cuidado e provisão divina, em como Ele exaltou Israel e a tornou bela diante das outras nações. Foi uma forma de demonstrar o amor profundo e a aliança especial que Ele havia estabelecido com Seu povo, não um incentivo ao uso de joias ou adornos como prática espiritual.

Hoje, à luz da fé cristã, entendemos que o propósito de Deus é adornar a Sua igreja com bênçãos espirituais, e não com os usos do mundo. O que Ele valoriza não é o exterior, mas o interior do ser humano. Deus deseja que Seu povo seja adornado com os dons do Espírito Santo, como a sabedoria, a fé, o amor e a paz (1 Pedro 3:3-4). Esses são os verdadeiros adornos que refletem o caráter transformado e a beleza espiritual que agradam a Deus.

Assim, ao usar essa linguagem típica dos dias antigos, Deus trouxe uma compreensão mais profunda do Seu cuidado, mas não estava promovendo a importância dos adornos físicos. Ele quer que Seu povo esteja revestido de virtudes espirituais, vivendo em santidade e refletindo Sua glória através de uma vida que obedece à Sua vontade.

Lado Negativo

Contudo, as joias também são associadas a idolatria, vaidade, e afastamento de Deus quando usadas de maneira indevida. Elas podiam se tornar símbolos de orgulho ou conduzir à idolatria, como no caso do bezerro de ouro:

O Bezerro de ouro.

Você pode se perguntar o que o bezerro de ouro tem a ver com o uso de adornos externos. Eu explico. Foi com os adornos de ouro que o povo de Israel fabricou um bezerro de ouro no deserto. Enquanto Moisés estava no monte Sinai recebendo as tábuas da lei, o povo, impaciente pela sua demora, pressionou Arão a fazer um deus para eles. Arão pediu que todos trouxessem seus brincos e joias de ouro, e com isso ele fez um bezerro de fundição para que fosse adorado (Êx 32:2-4).

Esse episódio nos mostra como os adornos externos podem, em alguns casos, simbolizar uma distração ou um desvio da verdadeira adoração a Deus. O ouro, que deveria ser um recurso de valor, foi transformado em um ídolo, algo que afastou o povo de Deus e o levou à idolatria. Deus, ao ver a desobediência e a idolatria do povo, ficou irado e ameaçou destruir a nação. O arrependimento veio quando o povo, ao saber da rejeição divina, abandonou o uso de seus adornos, em sinal de tristeza e humildade diante de Deus (Êx 33:4-6).

Aplicando essa lição aos dias de hoje, podemos entender que o uso de adornos externos, como joias, não é necessariamente um problema em si. Contudo, quando essas coisas se tornam o foco principal, desviando-nos da adoração a Deus ou promovendo vaidade e ostentação, elas podem se tornar um obstáculo espiritual, tal como o ouro se tornou para Israel no deserto. Assim como o povo de Israel precisou remover os adornos como sinal de seu arrependimento e retorno a Deus, devemos também avaliar se estamos colocando coisas externas no lugar de Deus em nossas vidas e, se necessário, afastá-las para que Ele tenha a primazia. (Êxodo 32:2-4). 

Rebeldia e vaidade.

Em Isaías 3:16-21, Deus repreende as filhas de Sião por sua vaidade e ostentação, alertando-as sobre o perigo de concentrar suas vidas apenas na aparência exterior. A busca incessante por beleza e adornos, com o uso de joias e vestes luxuosas, havia tomado o lugar da verdadeira beleza que Deus valoriza — a justiça, a modéstia e o caráter piedoso.

Através dessas palavras, vemos uma crítica clara ao foco desmedido na aparência externa. As filhas de Sião, em seu desejo por chamar a atenção e exibir sua riqueza, estavam negligenciando aquilo que Deus realmente deseja em Seu povo: corações humildes e vidas dedicadas à santidade. A vaidade, neste contexto, não era apenas uma questão estética, mas uma manifestação de orgulho e de um coração distante dos valores divinos.

Deus, então, adverte que suas vaidades seriam despojadas, e, em vez de beleza, haveria vergonha. O Senhor traz uma poderosa lição: o exterior é transitório e sem valor se o interior não for transformado pela justiça e pelo temor a Deus. Em vez de buscar glória passageira, as filhas de Sião deveriam procurar a glória que vem de um coração devoto ao Senhor.

Este texto nos ensina que a verdadeira beleza aos olhos de Deus não está nas joias ou vestimentas caras, mas em um espírito submisso e fiel. Hoje, essa advertência continua relevante, desafiando-nos a refletir sobre onde está nossa confiança e o que estamos buscando para encontrar valor. Que a nossa prioridade esteja em desenvolver um caráter segundo o coração de Deus, em vez de nos preocuparmos com a beleza superficial que o mundo tanto valoriza.

A família de Jacó.

Após o triste episódio na família do patriarca Jacó, Deus lhe instrui a ir para Betel, o lugar onde Ele havia se revelado a Jacó anteriormente. Diante dessa orientação divina, Jacó tomou uma decisão importante e profunda para sua família. Ele disse a todos os que estavam com ele: "Lançai fora os deuses estranhos que há no meio de vós, purificai-vos e mudai as vossas vestes" (Gênesis 35:2).

Não poderiam subir a Betel de qualquer maneira. Jacó sabia que, para se aproximarem de Deus e adorá-lo corretamente, precisavam se purificar de tudo o que pudesse atrapalhar sua comunhão. Isso incluía não apenas os ídolos que haviam sido acumulados, mas também as roupas e adornos que, de certa forma, representavam influências externas e distrações.

Jacó e sua família abandonaram até as arrecadas (brincos e adornos que haviam adquirido), símbolos de uma vida de influências pagãs e mundanas, para estarem limpos diante de Deus. Esse gesto nos ensina que, ao nos aproximarmos de Deus para adorá-lo, é necessário remover tudo aquilo que possa nos afastar ou distrair do verdadeiro culto. É um chamado para a purificação interior e exterior, para que nosso coração esteja plenamente voltado ao Senhor, sem depender de adornos externos ou qualquer outra coisa que nos impeça de viver em plena comunhão com Ele.

Mas afinal, a mulher cristã pode ou não usar jóias ?

A Bíblia não afirma explicitamente que o uso de joias seja pecado. No entanto, ela fornece orientações sobre a modéstia, a humildade e a prioridades de uma vida centrada em Deus, especialmente para as mulheres cristãs. Em passagens como 1 Timóteo 2:9-10 e 1 Pedro 3:3-4, as Escrituras aconselham as mulheres a não focarem excessivamente em adornos externos, como joias e vestimentas luxuosas, mas a darem prioridade a uma vida de boas obras e um coração cheio de virtudes espirituais.

O problema surge quando joias ou maquiagem se tornam motivos de vaidade, ostentação, ou desviam a pessoa do foco principal que deve ser sua relação com Deus. Se o uso desses itens promove orgulho ou se afasta da modéstia e da simplicidade que a fé cristã recomenda, pode ser considerado um obstáculo espiritual. O verdadeiro adorno, conforme a Bíblia, é o caráter interior, moldado pela graça e pela santidade.

Por isso, essa prática no Novo Testamento não é incentivada. Em vez disso, as Escrituras colocam a ênfase no caráter e nas virtudes interiores, ao invés de adereços externos. Sigamos o exemplo da família de Jacó, que, ao subirem para Betel, abandonaram os ídolos e adornos que não glorificavam a Deus, purificando-se para estarem em Sua presença (Gênesis 35:2-4). Da mesma forma, somos chamados a deixar de lado tudo aquilo que nos afasta do Senhor, buscando uma vida de santidade e devoção que agrada a Deus






Ocupe sua mente com as coisas de Deus



"Portanto, já que vocês ressuscitaram com Cristo, procurem as coisas que são do alto, onde Cristo está assentado à direita de Deus. Mantenham o pensamento nas coisas do alto, e não nas coisas terrenas" (Cl 3.1,2).

Quando deixamos nossa mente ociosa, ela se torna um terreno fértil para pensamentos negativos, dúvidas e tentações que podem nos desviar do caminho certo. Por isso, é essencial ocuparmos nossa mente com as coisas de Deus. Ao encher nossos pensamentos com princípios e valores divinos, fortalecemos nossa fé, mantemos uma perspectiva positiva e resistimos às influências negativas que podem nos levar a agir contra nossos princípios morais. 

Contudo, essa forma de viver não é acessível a todos, já que muitos ainda não foram vivificados em Cristo (Cl 3.1). Em termos mais simples, ainda não experimentaram o novo nascimento (Jo. 3:5). No entanto, para os que já passaram por essa transformação, o ensinamento é claro: " pensai nas coisas do alto e não nas coisas terrenas" (Cl. 3:1-2). E o primeiro passo para isso é:

1. Lendo regularmente a  Palavra de Deus.

É triste saber que a maioria dos cristãos ainda não leram toda a Bíblia, e outros nem se interessam pra isso. Segundo um estudo feito nos EUA, as pessoas que mais lêem a Bíblia são os ateus, quando deveria ser o contrário. Precisamos reverter este quadro, pois ao lêrmos a Bíblia fortalecemos a fé, reavivamos a esperança, santificamos o nosso coração e aprendemos a rejeitar e vencer  o pecado. Salmo 119.11 diz:

"Escondi a tua palavra no meu coração, para eu não pecar contra ti". 

Um dos sinais do avanço da apostasia em nossos dias, é o descrédito com a Palavra de Deus. Para uns a Bíblia é um livro antiquado com algumas sabedorias válidas para os nossos dias; para outros não passa de um livro. Mas nós que fomos salvos por Cristo, sabemos do seu real valor para a nossa nova vida em Cristo, e que ela é mais do que um livro, pois nos revela a vontade de Deus para as nossas vidas. Por isso, dê prioridade a ela em sua vida, alimente-se diariamente, e compartilhe com mais pessoas seus divinos conselhos, que são poderosos para salvar os que estão perdidos no mundo sem Jesus.
Então leia a sua Bíblia .

Outra forma de ocuparmos nossa mente com as coisas de Deus é:

2. ‎Cultivando uma vida de oração.

Enquanto o estudo regular da Bíblia nos dá luz para compreendermos a vontade de Deus, quem mantém uma vida constante de oração, possui fervor no coração.
Pensando, assim, dá pra imaginar o tipo de vida que muitos cristãos levam por se privarem do privilégio que é falar com Deus e de termos a sua companhia. Por isso, ore a Deus e em o nome de Jesus. Ore pela sua nação, sua família, seus amigos, pela sua congregação, pelo seu pastor. Ore por aqueles que estão no leito dos hospitais, nos presídios, nas favelas carentes de Deus e de seu perdão. Ore por todos, até pelos seus inimigos e perseguidores, para que também se rendam a Deus e a Sua Graça.

Saiba que orar é fala com Deus, e quando as lutas vem não nos pegam desprevenidos, pois em Deus estamos seguros e bem guardados. Ore, como nos aconselha o Apóstolo Paulo, "sempre" (1Ts 5:17), pois "ficando de joelhos é mais difícil de cairmos".O terceiro passo é:

3. Congregando-se

Ir à uma igreja local genuinamente cristã, participar dos cultos, de grupos de estudos da Bíblia ou de oração, evangelizar etc, é fundamental para nos manter focados em Deus. Viver isolado é sufocar a fé e abrir brechas para o desânimo, e todo tipo de engano que o inimigo de nossas almas utiliza, para tentar nos desviar da Graça de Deus ( e sei o que digo). Não se reunir com os demais irmãos em Cristo, para orar, adorar a Deus e serem edificados pela exposição da Palavra de Deus, não é um costume saudável para a nossa vida cristã (Hb 10:25). Assim como um membro de um corpo não permanece vivo sem que esteja nele ligado, assim também não posso dizer que um crente desligado do corpo de Cristo, que é  a Igreja, está bem espiritualmente. Pelo contrário está morrendo, se já não morreu e só ele que ainda não percebeu, e não são poucos os que vivem dessa maneira.

Hoje em dia os chamados desigrejados, tem crescido terrivelmente e um dos principais argumentos é que todas as igrejas se corromperam. Todavia, saibam que, assim como estava errado o profeta Elias, ao pensar que só ele ainda era fiel a Deus (1Rs 19:13-18), assim também erram os que deixam de se congregar defendendo está idéia. Existem, sim, pessoas que adoram a Deus com sinceridade e que se mantém firmes na fé e na Sã Doutrina, e estes são chamados de a Igreja de  Cristo. Por isso não deixemos de nos congregar com os demais salvos em Cristo, por causa dos  que não querem ter um verdadeiro compromisso com Deus, antes são rebeldes e dissimulados, exigindo uma perfeição que nem eles possuem. Permaneça firme na fé. Jesus está voltando.

Gíria no púlpito, pode?






Em tudo te dá por exemplo de boas obras; na doutrina mostra incorrupção, gravidade, sinceridade, linguagem sã e irrepreensível, para que o adversário se envergonhe, não tendo nenhum mal que dizer de nós (Tt 2.7,8).

Expressões como “fala malandro”, “ele é o cara” e tantas outras, são comuns entre jovens e pessoas de diversos grupos até mesmo entre os cristãos, não só no trato uns com os outros, mas também como uma forma de se referirem a Deus, e quando são confrontados usam  a justificativa de que: "não tem nada haver”. 

Todavia, por mais que pareça normal para alguns cristãos modernos esse tipo de linguajar, penso que se usamos os pronomes de tratamento aos homens, porque tratar a Deus que é maior que o homem, com palavras baixas que não engrandecem o Seu Santo Nome? E mais, se tratarmos a Deus como fazem os ímpios, onde está o nosso temor a Deus? Ele é O Rei dos reis e Senhor dos senhores.

Em segundo lugar, entendo que um dos motivos que tem levado muitos cristãos a agirem desta maneira, além da ausência de temor a Deus, são alguns pregadores que usam estas gírias em suas mensagens, ignorando o fato de estarem propagando expressões mundanas no meio dos cristãos. 

Como se não bastassem os jargões e a incoerência bíblica de alguns pregadores modinha, agora temos que aturar as gírias gospel e seculares na hora do culto. 
Assim como não concordo com quem prega dessa maneira, baseado no texto acima (Tt 2:7,8); acredito, também que, de modo algum podemos conciliar tal costume, com o nosso novo viver em Cristo, pois assim nos diz  as Escrituras: 

“Que, quanto ao trato passado, vos despojeis do velho homem, que se corrompe pelas concupiscências do engano; E vos renoveis no espírito da vossa mente; E vos revistais do novo homem, que segundo Deus é criado em verdadeira justiça e santidade” (Ef 4.22-24). 

Ou seja, é impossível para quem está em Cristo, continuar da mesma maneira como vivia no mundo, como também escreveu Paulo em II Coríntios 5.17: 

“Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo”. 

Concluo dizendo, que uma linguagem sã e polida como nos ensina as Escrituras, santifica o Nome do Senhor ao pecador, que lhe desonra com os seus próprios  lábios, por isso cuidemos para que não sejamos conivente com os costumes e hábitos deste mundo que jaz no maligno ( Ef 4:29; Cl 3:8-10; 4:6 Tt 2.7,8).


A verdadeira fé em Deus não se baseia em uso de objetos


Muitos cristãos em nossos dias possuem uma fé presa ao materialismo e ao misticismo religioso. É claro que essa prática é antiga, tendo apenas uma roupagem mais atraente e moderna. Quem não conhece aquela velha superstição de deixar a Bíblia aberta no salmo 91, do sinal da cruz, e de usar alho para espantar mal olhado?  Mas se você acha que isso acontece só entre os católicos, engano seu; pois é o que mais se prega nos púlpitos de muitas igrejas evangélicos hoje. Principalmente nos púlpitos das chamadas, igrejas neopentecostais.

O uso destes objetos, tidos como "ungidos", tornaram-se tão popular que tem  muita gente ingênua, levando isso a sério como se fosse uma doutrina cristã; e não percebem que essas práticas são coisas de pagãos que não conhecem a Jesus Cristo. Pois cristãos de verdade não precisam de bugigangas para crer no poder de Deus, nem para  ter sorte, bons fluidos e proteção. Nossa confiança está em Deus, que é Espírito e não no que vemos ou apaupamos.  Se a tua fé está nessas coisas, tenha plena certeza que não é em Deus que você confia. Porque, com ou sem o cajado de Moisés, o lenço de Paulo ou a sombra de Pedro, Deus faz milagres. Basta cremos e confiarmos no seu poder. A Bíblia nos diz: "Alguns confiam em carros e outros em cavalos, mas nós confiamos no nome do Senhor nosso Deus" (Sl. 20:7 NVI). Por isso, confie somente no Senhor, pois dEle vem a nossa vitória.

A VERDADE POR ATRÁS DOS PANOS.

Mas dá pra entender, o porque que esse movimento é tão aceito  nessas igrejas; a resposta é que dá dinheiro. Pois tudo é vendido, e por um bom preço, trazendo satisfação para os pregadores da enganosa teologia da prosperidade, que enriquecem a custa do suor dos outros, digo, dos fiéis da sua igreja. E a criatividade para arrancar o dinheiro do povo é tão grande, que vale tudo ; desde réplicas de símbolos do judaísmo, como o shofar, a Arca da Aliança, a estrela de David; como também, objetos já conhecidos na feitiçaria e crendices popular, como sal grosso, galho de Arruda, água, rosas, etc. Além de vassouras, canetas, sabonetes, chaveiros, tijolo, travesseiro, peças de roupas e a lista é extensa. Só espero que você não seja mais uma vítima da pilantragem destes que prometem o céu aqui na terra, e vivendo em regalias com a sua família, enquanto muitos dos seus seguidores vivem o oposto disso. Se você é uma pessoa que se encontra nesse grupo, é tempo de fugir do covil desses lobos, de rejeitar as mentiras que eles pregam para roubar o seu dinheiro e a sua salvação, com bugigangas e crendices.  Jesus não morreu em uma cruz para você crer numa rosa ou numa vassoura, nem para ser rico de bens materiais, mas para nos abençoar com toda sorte de bênçãos nas regiões celestiais (Ef 1.3). Como disse Paulo: "Ele se tornou pobre, para que fôssemos ricos da sua Graça"

Portanto, arrependa-se e aceite o verdadeiro Evangelho de Jesus Cristo em sua vida, e não esse outro evangelho barato que não se preocupa com a sua salvação, mas em pregar métodos para você ter um carro novo na garagem e uma conta gorda no banco, sendo que na realidade eles é que saem na vantagem com tudo isso. Que Deus vos guarde no seu grande amor, dessas coisas. Amém

Hábitos que devemos evitar quando nos reunimos para cultuarmos ao Senhor




"Guarda o teu pé, quando entrares na casa de Deus; porque chegar-se para ouvir é melhor do que oferecer sacrifícios de tolos, pois não sabem que fazem mal" 
(Ec. 5.1).

Desde criança aprendi que cultuar a Deus é coisa séria. Mas estamos vivendo em um momento muito triste da história cristã, tempos de apostasia e desrespeito com o Evangelho de Jesus, onde as pessoas procuram servir a Deus de qualquer forma, sem nenhuma reverência. Então aqui vai alguns conselhos para quem procura servir a Deus de fato, com temor e tremor. Porque Deus é Santo e não aceita adoração de qualquer maneira.

1. Chegar atrasado, sem motivo justo.

Li em algum lugar a seguinte frase: "Não é porque você é noiva de Cristo que vai chegar atrasada no Culto". E acreditem esse é um dos hábitos frequentes que vemos por aí  em muitas igrejas. Inclusive há pregadores que não participam do início do culto, e só chegam no horário da pregação, mas esse costume não é bom para nós. Seja você o pregador ou não procure chegar cedo no lugar marcado para junto com a congregação adorarem ao Senhor. E se porventura se atrasar, evite entrar na hora da leitura inicial da Bíblia ou quando estiverem orando pela mesma. Aguarde com reverência na entrada do templo e só entre após a oração. Se o culto for de oração , não faça gestos bruscos, nem barulhos que venham tirar a atenção dos demais. Lembre-se que você não está em sua casa, nem na rua, mas em um lugar especial onde se adora o Nome do Senhor.

2. ‎Ficar jogando conversa fora na frente do templo ou na hora do culto.

É interessante, quantos assuntos surge quando nos encontrarmos com os amigos não é mesmo, mas existe tempo e lugar apropriado para isto. Quando fores a igreja ou lugar marcado para cultuar a Deus, volte toda a sua atenção para Deus e deixe aquela boa conversa com os amigos para um outro momento (Ec 3.1,7). Enquanto o culto não começou, aproveite o tempo para orar, ou para ler a sua Bíblia. Lembre-se que o templo é um lugar para cultuarmos a Deus e não para mantermos as nossas conversas em dias.  

3.‎ Ser mero espectador.

Existem dois grupos de pessoas que vão a igreja. Os que vão cultuar a Deus e aqueles que só vão para assistir. Que possamos fazer parte do primeiro grupo. Não seja mais um mero espectador, mas um verdadeiro adorador que serve a Deus com alegria e o adora em "Espírito e em  verdade".

4. Agir com irreverência no culto.

A Bíblia nos ensina que devemos servir ao Senhor com temor e tremor (Sl 2:11). Mas tenho notado que poucos observam este conselho bíblico. Vão a igreja como se fossem a um lugar qualquer e não a um lugar de culto e adoração ao Senhor.
Quem age assim não sabe discernir as coisas de Deus, nem cultuar o seu Santo Nome.
Inclusive há pais que pensam que a igreja é uma creche e soltam seus filhos como se o pastor fosse obrigado a reparar e cuidar dos mesmos. Todavia, pais tementes, educam seus filhos a se portarem com decência e temor na presença de Deus.
Que possamos cultuar ao Senhor com temor em sua presença, oferecendo a Ele todo o nosso ser e devoção, nós e toda a nossa casa.

5. Usar roupas indecentes

A questão aqui não é o tipo ou a qualidade das suas vestes, se possui ou não uma roupa elegante, se ela é nova ou usada,  mas o modo como se veste. Alguns vão a igreja como se fossem a uma balada. Tudo bem se a pessoa ainda  não foi salva por Jesus, mas não posso dizer o mesmo de quem já assumiu seu compromisso diante do Senhor.

Assim como você não pode ir perante um juiz de regata, bermuda, short ou minissaia, ir à um lugar de culto a Deus, de modo indecente, é atrair a ira de Deus, por não referenciar e dar a Ele o devido respeito e honra, afinal Ele é o Criador dos céus e da terra.

Não que Deus se importa se você usa jeans ou seda, se as suas roupas são longas até os pés ou abaixo do joelho, mas como se veste, se é com pudor ou sem pudor, com modesta ou exageradamente. São estes os cuidados que nós salvos em Cristo devemos tomar. Principalmente as mulheres, como nos recomenda o Apóstolo Paulo em I Timóteo 2.9,10: "Que do mesmo modo as mulheres se ataviem em traje honesto, com pudor e modéstia, não com tranças, ou com ouro, ou pérolas, ou vestidos preciosos, mas com boas obras".  

Mas será que é só na igreja que devemos observar isso? É óbvio que não. 

Pois não adoramos a Deus só no templo ou num dia específico, mas todos os dias em nosso coração, seja em casa, no trabalho, na escola, no parque na universidade, na praia ou na piscina; não importa o lugar o verdadeiro cristão o adora, como ensinou Jesus "em espírito e em verdade" (Jo 4:23).

Então, procure se vestir como um servo de Deus, com modéstia e decência, dentro ou fora da igreja, pois até em nossa roupa Deus precisa ser glorificado (Sl 133:1; 1Co 10:31).

6. Usar o celular sem necessidade.

Entendo que o uso do celular é nescessário em alguns casos, mas sem abusos.

Particularmente, uso o celular para muitas atividades como montar um sermão, registrar um momento especial etc; mas, como vem acontecendo em algumas igrejas é vergonhoso.

Pregadores tirando selfie na hora da pregação, mandando mensagens em grupos de redes sociais na hora do culto, jovens flertando com as jovens pelo whatsapp, são alguns casos que presenciamos por aí, então responda para si mesmo, será que Deus se agrada disso? 

Creio que o ideal seria desligar o celular e voltarmos toda a nossa atenção para o culto. 
Selfie, ligações ou qualquer outra atividade que costumeiramente fazemos no nosso dia-a-dia, não é algo apropriado na hora em que estivermos cultuando a Deus.

Deixe para fazer essas coisas depois do culto. Lembre-se que Deus é zeloso e não aceita culto de qualquer maneira. Por isso atentemos para essas recomendações. Se você leva seu celular para os cultos, com este objetivo é melhor deixá-lo em casa. 

7. Pensar que o Culto é entretenimento

A nossa congregação não é lugar de entretenimento, mas um lugar de cultuarmos a Deus, com temor e reverência. 

Por isso, precisamos ensinar essa verdade aos nossos filhos, e a melhor forma é dando o exemplo.
Outra forma é evitar que os nossos filhos levem para os cultos, brinquedos, lápis de cor e até mesmo o celular para se distrair na hora do culto, com joguinhos.

Seu filho tem que ter prazer de assistir e participar do culto com os seus elementos, que são: louvor, oração, leitura e exposição da Palavra de Deus.

Ensine que a casa de Deus, não é lugar para brincadeiras ou passa tempo, mas uma casa de louvor, oração e ensino das Sagradas Escrituras.

Faço das palavras do Apóstolo Paulo, as minhas também, quando escreveu ao pastor Timóteo, dizendo: "Escrevo-lhe estas coisas embora espere ir vê-lo em breve; mas, se eu demorar, saiba como as pessoas devem comportar-se na casa de Deus, que é a igreja do Deus vivo, coluna e fundamento da verdade" (1Tm 3.14,15). 

8. Ir à igreja por obrigação.

Alguns cristãos são bons religiosos, vão à igreja frequentemente, mas por obrigação e não por devoção ao Senhor. Que o nosso culto seja uma expressão de amor e fervor a Deus e não uma obrigação religiosa mórbida, pois Deus recebe nossa adoração, quando o servimos com alegria, como bem escreveu David: “Alegrei-me quando me disseram: Vamos á casa do Senhor” ( Sl 122:1).
Essa é a alegria do crente salvo. Seu coração jubila em poder cultuar ao Senhor e lhe agradecer pela Sua eterna salvação. Que possamos deixar a casca religiosa e servir a Deus com alegria e fervor em nossos corações. Afinal, fomos salvos pela Sua maravilhosa Graça (Ef 2:8).