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Entendimento Antes da Emoção: A Verdade Que Gera Avivamento

 


  Em muitos círculos do meio pentecostal, desenvolveu-se um padrão onde a espiritualidade de uma pregação ou de um louvor é medida pelo nível de emoção que provoca. Se não houver lágrimas, gritos ou manifestações visíveis, logo se conclui que "Deus não falou". Mas será que essa é a verdadeira métrica bíblica de uma mensagem cheia do Espírito?

Não é errado chorar durante uma pregação. As lágrimas podem, sim, ser uma resposta legítima à ação do Espírito Santo. No entanto, emocionar-se sem compreender a mensagem é como ser um vaso bonito, mas vazio. A emoção, quando não acompanhada de entendimento, não gera raízes — e sem raízes, não há fruto duradouro.

Jesus, o Mestre dos mestres, tinha uma metodologia clara: Ele ensinava para alcançar o entendimento de seus ouvintes. Por meio de parábolas, Ele tornava verdades profundas acessíveis ao coração e à mente. O objetivo não era simplesmente comover, mas iluminar a mente para que, a partir da compreensão, a transformação acontecesse (Mateus 13:10-17).

A parábola do semeador (Mateus 13:1-23) é um alerta poderoso. A semente que caiu em solo pedregoso brotou rapidamente, mas por não ter raiz, logo secou quando o sol apareceu. Isso nos mostra que uma resposta superficial, puramente emocional, sem entendimento e profundidade, não resiste ao calor da provação. Emoção sem raiz é entusiasmo passageiro.

O verdadeiro avivamento não é fruto de gritos ou arrebatamentos momentâneos, mas de compreensão clara da verdade. O evangelho precisa atingir a inteligência antes da emoção, pois só assim a fé será sólida. Como disse o apóstolo Paulo:
"E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento" (Romanos 12:2).
É pelo entendimento que há transformação, e não apenas pela emoção.

Paulo ainda afirma em 1 Coríntios 14:19:
"Todavia, na igreja, antes quero falar cinco palavras com o meu entendimento, para que possa também instruir os outros, do que dez mil palavras em língua desconhecida."
Esse ensino reforça que o alvo da pregação deve ser edificar o entendimento, não apenas excitar os sentidos.

Infelizmente, em muitos cultos, tanto na pregação quanto no louvor, adota-se uma metodologia emocionalista: busca-se provocar sentimentos fortes, mas pouco se preocupa com a clareza da mensagem. O perigo disso é criar uma geração de crentes que vivem por sensações, e não por convicções. Quando a emoção acabar — e ela acaba — muitos abandonam a fé que nunca compreenderam de fato.

A mensagem da cruz é poderosa, mas precisa ser entendida. Sem compreensão da graça, do pecado, da redenção e da vida eterna, não há arrependimento genuíno. A emoção pode até ser despertada, mas só o entendimento da verdade pode gerar arrependimento, conversão e transformação duradoura (João 8:32).

Portanto, que choremos sim, mas choremos com os olhos abertos e o coração cheio da verdade. Que nossas lágrimas sejam fruto de um coração quebrantado porque entendeu a grandeza do amor de Deus, a gravidade do pecado e a beleza da salvação.

Emoção sem entendimento é ilusão. Mas emoção gerada pela verdade é avivamento.



Gíria no púlpito, pode?






Em tudo te dá por exemplo de boas obras; na doutrina mostra incorrupção, gravidade, sinceridade, linguagem sã e irrepreensível, para que o adversário se envergonhe, não tendo nenhum mal que dizer de nós (Tt 2.7,8).

Expressões como “fala malandro”, “ele é o cara” e tantas outras, são comuns entre jovens e pessoas de diversos grupos até mesmo entre os cristãos, não só no trato uns com os outros, mas também como uma forma de se referirem a Deus, e quando são confrontados usam  a justificativa de que: "não tem nada haver”. 

Todavia, por mais que pareça normal para alguns cristãos modernos esse tipo de linguajar, penso que se usamos os pronomes de tratamento aos homens, porque tratar a Deus que é maior que o homem, com palavras baixas que não engrandecem o Seu Santo Nome? E mais, se tratarmos a Deus como fazem os ímpios, onde está o nosso temor a Deus? Ele é O Rei dos reis e Senhor dos senhores.

Em segundo lugar, entendo que um dos motivos que tem levado muitos cristãos a agirem desta maneira, além da ausência de temor a Deus, são alguns pregadores que usam estas gírias em suas mensagens, ignorando o fato de estarem propagando expressões mundanas no meio dos cristãos. 

Como se não bastassem os jargões e a incoerência bíblica de alguns pregadores modinha, agora temos que aturar as gírias gospel e seculares na hora do culto. 
Assim como não concordo com quem prega dessa maneira, baseado no texto acima (Tt 2:7,8); acredito, também que, de modo algum podemos conciliar tal costume, com o nosso novo viver em Cristo, pois assim nos diz  as Escrituras: 

“Que, quanto ao trato passado, vos despojeis do velho homem, que se corrompe pelas concupiscências do engano; E vos renoveis no espírito da vossa mente; E vos revistais do novo homem, que segundo Deus é criado em verdadeira justiça e santidade” (Ef 4.22-24). 

Ou seja, é impossível para quem está em Cristo, continuar da mesma maneira como vivia no mundo, como também escreveu Paulo em II Coríntios 5.17: 

“Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo”. 

Concluo dizendo, que uma linguagem sã e polida como nos ensina as Escrituras, santifica o Nome do Senhor ao pecador, que lhe desonra com os seus próprios  lábios, por isso cuidemos para que não sejamos conivente com os costumes e hábitos deste mundo que jaz no maligno ( Ef 4:29; Cl 3:8-10; 4:6 Tt 2.7,8).


A verdadeira fé em Deus não se baseia em uso de objetos


Muitos cristãos em nossos dias possuem uma fé presa ao materialismo e ao misticismo religioso. É claro que essa prática é antiga, tendo apenas uma roupagem mais atraente e moderna. Quem não conhece aquela velha superstição de deixar a Bíblia aberta no salmo 91, do sinal da cruz, e de usar alho para espantar mal olhado?  Mas se você acha que isso acontece só entre os católicos, engano seu; pois é o que mais se prega nos púlpitos de muitas igrejas evangélicos hoje. Principalmente nos púlpitos das chamadas, igrejas neopentecostais.

O uso destes objetos, tidos como "ungidos", tornaram-se tão popular que tem  muita gente ingênua, levando isso a sério como se fosse uma doutrina cristã; e não percebem que essas práticas são coisas de pagãos que não conhecem a Jesus Cristo. Pois cristãos de verdade não precisam de bugigangas para crer no poder de Deus, nem para  ter sorte, bons fluidos e proteção. Nossa confiança está em Deus, que é Espírito e não no que vemos ou apaupamos.  Se a tua fé está nessas coisas, tenha plena certeza que não é em Deus que você confia. Porque, com ou sem o cajado de Moisés, o lenço de Paulo ou a sombra de Pedro, Deus faz milagres. Basta cremos e confiarmos no seu poder. A Bíblia nos diz: "Alguns confiam em carros e outros em cavalos, mas nós confiamos no nome do Senhor nosso Deus" (Sl. 20:7 NVI). Por isso, confie somente no Senhor, pois dEle vem a nossa vitória.

A VERDADE POR ATRÁS DOS PANOS.

Mas dá pra entender, o porque que esse movimento é tão aceito  nessas igrejas; a resposta é que dá dinheiro. Pois tudo é vendido, e por um bom preço, trazendo satisfação para os pregadores da enganosa teologia da prosperidade, que enriquecem a custa do suor dos outros, digo, dos fiéis da sua igreja. E a criatividade para arrancar o dinheiro do povo é tão grande, que vale tudo ; desde réplicas de símbolos do judaísmo, como o shofar, a Arca da Aliança, a estrela de David; como também, objetos já conhecidos na feitiçaria e crendices popular, como sal grosso, galho de Arruda, água, rosas, etc. Além de vassouras, canetas, sabonetes, chaveiros, tijolo, travesseiro, peças de roupas e a lista é extensa. Só espero que você não seja mais uma vítima da pilantragem destes que prometem o céu aqui na terra, e vivendo em regalias com a sua família, enquanto muitos dos seus seguidores vivem o oposto disso. Se você é uma pessoa que se encontra nesse grupo, é tempo de fugir do covil desses lobos, de rejeitar as mentiras que eles pregam para roubar o seu dinheiro e a sua salvação, com bugigangas e crendices.  Jesus não morreu em uma cruz para você crer numa rosa ou numa vassoura, nem para ser rico de bens materiais, mas para nos abençoar com toda sorte de bênçãos nas regiões celestiais (Ef 1.3). Como disse Paulo: "Ele se tornou pobre, para que fôssemos ricos da sua Graça"

Portanto, arrependa-se e aceite o verdadeiro Evangelho de Jesus Cristo em sua vida, e não esse outro evangelho barato que não se preocupa com a sua salvação, mas em pregar métodos para você ter um carro novo na garagem e uma conta gorda no banco, sendo que na realidade eles é que saem na vantagem com tudo isso. Que Deus vos guarde no seu grande amor, dessas coisas. Amém

Hábitos que devemos evitar quando nos reunimos para cultuarmos ao Senhor




"Guarda o teu pé, quando entrares na casa de Deus; porque chegar-se para ouvir é melhor do que oferecer sacrifícios de tolos, pois não sabem que fazem mal" 
(Ec. 5.1).

Desde criança aprendi que cultuar a Deus é coisa séria. Mas estamos vivendo em um momento muito triste da história cristã, tempos de apostasia e desrespeito com o Evangelho de Jesus, onde as pessoas procuram servir a Deus de qualquer forma, sem nenhuma reverência. Então aqui vai alguns conselhos para quem procura servir a Deus de fato, com temor e tremor. Porque Deus é Santo e não aceita adoração de qualquer maneira.

1. Chegar atrasado, sem motivo justo.

Li em algum lugar a seguinte frase: "Não é porque você é noiva de Cristo que vai chegar atrasada no Culto". E acreditem esse é um dos hábitos frequentes que vemos por aí  em muitas igrejas. Inclusive há pregadores que não participam do início do culto, e só chegam no horário da pregação, mas esse costume não é bom para nós. Seja você o pregador ou não procure chegar cedo no lugar marcado para junto com a congregação adorarem ao Senhor. E se porventura se atrasar, evite entrar na hora da leitura inicial da Bíblia ou quando estiverem orando pela mesma. Aguarde com reverência na entrada do templo e só entre após a oração. Se o culto for de oração , não faça gestos bruscos, nem barulhos que venham tirar a atenção dos demais. Lembre-se que você não está em sua casa, nem na rua, mas em um lugar especial onde se adora o Nome do Senhor.

2. ‎Ficar jogando conversa fora na frente do templo ou na hora do culto.

É interessante, quantos assuntos surge quando nos encontrarmos com os amigos não é mesmo, mas existe tempo e lugar apropriado para isto. Quando fores a igreja ou lugar marcado para cultuar a Deus, volte toda a sua atenção para Deus e deixe aquela boa conversa com os amigos para um outro momento (Ec 3.1,7). Enquanto o culto não começou, aproveite o tempo para orar, ou para ler a sua Bíblia. Lembre-se que o templo é um lugar para cultuarmos a Deus e não para mantermos as nossas conversas em dias.  

3.‎ Ser mero espectador.

Existem dois grupos de pessoas que vão a igreja. Os que vão cultuar a Deus e aqueles que só vão para assistir. Que possamos fazer parte do primeiro grupo. Não seja mais um mero espectador, mas um verdadeiro adorador que serve a Deus com alegria e o adora em "Espírito e em  verdade".

4. Agir com irreverência no culto.

A Bíblia nos ensina que devemos servir ao Senhor com temor e tremor (Sl 2:11). Mas tenho notado que poucos observam este conselho bíblico. Vão a igreja como se fossem a um lugar qualquer e não a um lugar de culto e adoração ao Senhor.
Quem age assim não sabe discernir as coisas de Deus, nem cultuar o seu Santo Nome.
Inclusive há pais que pensam que a igreja é uma creche e soltam seus filhos como se o pastor fosse obrigado a reparar e cuidar dos mesmos. Todavia, pais tementes, educam seus filhos a se portarem com decência e temor na presença de Deus.
Que possamos cultuar ao Senhor com temor em sua presença, oferecendo a Ele todo o nosso ser e devoção, nós e toda a nossa casa.

5. Usar roupas indecentes

A questão aqui não é o tipo ou a qualidade das suas vestes, se possui ou não uma roupa elegante, se ela é nova ou usada,  mas o modo como se veste. Alguns vão a igreja como se fossem a uma balada. Tudo bem se a pessoa ainda  não foi salva por Jesus, mas não posso dizer o mesmo de quem já assumiu seu compromisso diante do Senhor.

Assim como você não pode ir perante um juiz de regata, bermuda, short ou minissaia, ir à um lugar de culto a Deus, de modo indecente, é atrair a ira de Deus, por não referenciar e dar a Ele o devido respeito e honra, afinal Ele é o Criador dos céus e da terra.

Não que Deus se importa se você usa jeans ou seda, se as suas roupas são longas até os pés ou abaixo do joelho, mas como se veste, se é com pudor ou sem pudor, com modesta ou exageradamente. São estes os cuidados que nós salvos em Cristo devemos tomar. Principalmente as mulheres, como nos recomenda o Apóstolo Paulo em I Timóteo 2.9,10: "Que do mesmo modo as mulheres se ataviem em traje honesto, com pudor e modéstia, não com tranças, ou com ouro, ou pérolas, ou vestidos preciosos, mas com boas obras".  

Mas será que é só na igreja que devemos observar isso? É óbvio que não. 

Pois não adoramos a Deus só no templo ou num dia específico, mas todos os dias em nosso coração, seja em casa, no trabalho, na escola, no parque na universidade, na praia ou na piscina; não importa o lugar o verdadeiro cristão o adora, como ensinou Jesus "em espírito e em verdade" (Jo 4:23).

Então, procure se vestir como um servo de Deus, com modéstia e decência, dentro ou fora da igreja, pois até em nossa roupa Deus precisa ser glorificado (Sl 133:1; 1Co 10:31).

6. Usar o celular sem necessidade.

Entendo que o uso do celular é nescessário em alguns casos, mas sem abusos.

Particularmente, uso o celular para muitas atividades como montar um sermão, registrar um momento especial etc; mas, como vem acontecendo em algumas igrejas é vergonhoso.

Pregadores tirando selfie na hora da pregação, mandando mensagens em grupos de redes sociais na hora do culto, jovens flertando com as jovens pelo whatsapp, são alguns casos que presenciamos por aí, então responda para si mesmo, será que Deus se agrada disso? 

Creio que o ideal seria desligar o celular e voltarmos toda a nossa atenção para o culto. 
Selfie, ligações ou qualquer outra atividade que costumeiramente fazemos no nosso dia-a-dia, não é algo apropriado na hora em que estivermos cultuando a Deus.

Deixe para fazer essas coisas depois do culto. Lembre-se que Deus é zeloso e não aceita culto de qualquer maneira. Por isso atentemos para essas recomendações. Se você leva seu celular para os cultos, com este objetivo é melhor deixá-lo em casa. 

7. Pensar que o Culto é entretenimento

A nossa congregação não é lugar de entretenimento, mas um lugar de cultuarmos a Deus, com temor e reverência. 

Por isso, precisamos ensinar essa verdade aos nossos filhos, e a melhor forma é dando o exemplo.
Outra forma é evitar que os nossos filhos levem para os cultos, brinquedos, lápis de cor e até mesmo o celular para se distrair na hora do culto, com joguinhos.

Seu filho tem que ter prazer de assistir e participar do culto com os seus elementos, que são: louvor, oração, leitura e exposição da Palavra de Deus.

Ensine que a casa de Deus, não é lugar para brincadeiras ou passa tempo, mas uma casa de louvor, oração e ensino das Sagradas Escrituras.

Faço das palavras do Apóstolo Paulo, as minhas também, quando escreveu ao pastor Timóteo, dizendo: "Escrevo-lhe estas coisas embora espere ir vê-lo em breve; mas, se eu demorar, saiba como as pessoas devem comportar-se na casa de Deus, que é a igreja do Deus vivo, coluna e fundamento da verdade" (1Tm 3.14,15). 

8. Ir à igreja por obrigação.

Alguns cristãos são bons religiosos, vão à igreja frequentemente, mas por obrigação e não por devoção ao Senhor. Que o nosso culto seja uma expressão de amor e fervor a Deus e não uma obrigação religiosa mórbida, pois Deus recebe nossa adoração, quando o servimos com alegria, como bem escreveu David: “Alegrei-me quando me disseram: Vamos á casa do Senhor” ( Sl 122:1).
Essa é a alegria do crente salvo. Seu coração jubila em poder cultuar ao Senhor e lhe agradecer pela Sua eterna salvação. Que possamos deixar a casca religiosa e servir a Deus com alegria e fervor em nossos corações. Afinal, fomos salvos pela Sua maravilhosa Graça (Ef 2:8).