Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens com o rótulo esperança cristã

A realidade do céu

"Ele enxugará dos seus olhos toda lágrima; não haverá mais morte, nem tristeza, nem choro, nem dor, porque a antiga ordem já passou" (Ap. 21.4). O céu não é uma ideia utópica, mas algo tangível e real. É o destino final que aguarda todos os salvos, aqueles que creem em Jesus Cristo como seu Salvador pessoal. Vamos explorar como a Bíblia descreve o céu e entender melhor essa realidade tão significativa para os cristãos. COMO A BÍBLIA DESCREVE O CÉU? A Bíblia usa uma variedade de símbolos e imagens para descrever o céu, transmitindo sua natureza celestial e gloriosa de maneira poética e significativa. Vejamos alguns aspectos: 1. Morada de Deus :  O céu é retratado como a habitação de Deus, onde Sua presença é glorificada e Sua soberania é plenamente manifestada. É um lugar de perfeição, paz e alegria eterna para os crentes. A Bíblia diz: "Ouve, dos céus, a tua morada, e perdoa, e dá a cada um conforme os seus caminhos, pois tu conheces o coração de cada um" (1 Rs 8.3

Quando um salvo morre, ele volta pra casa?

"Mas temos confiança e desejamos antes deixar este corpo, para habitar com o Senhor" (2 Co. 5.8). É cada vez mais comum ouvir a ideia de que quando um cristão morre, ele 'volta para casa', referindo-se ao céu. Essa expressão, no entanto, não está alinhada com os ensinamentos da Bíblia. O que as Escrituras nos ensinam é que o crente não vem do céu, mas da terra, e é para o céu que ele vai após a morte. O corpo retorna ao pó, conforme está escrito em Gênesis 3:19, o sopro de vida volta para Deus,  que o concedeu (Ec 7.13), e a alma encontra seu descanso eterno com Ele, conforme prometido em Mateus 11:28-30. Na visão cristã tradicional, a expressão "voltar para casa" pode ser considerada problemática, pois implica em um retorno a um lugar de onde a alma não preexistiu. O mais apropriado seria dizer que o crente "morre e vai para casa", pois isso reflete a crença de que a alma humana não veio do céu, mas é criada na concepção ou no nascimento e vai par

Porque não é correto dizer que temos saudades do céu.

"Porque para mim tenho por certo que as aflições deste tempo não são para comparar com a glória que em nós há de ser revelada." (Rm 8.18). É comum ouvir algumas pessoas expressarem a ideia de que têm saudades do céu, como se fosse possível sentir falta de algo que ainda não experimentaram plenamente. No entanto, essa forma de expressão pode não ser a mais apropriada quando se trata da esperança cristã e da visão da vida eterna. Primeiramente, a saudade é um sentimento que geralmente está ligado à ausência de algo que já foi vivenciado. É nostalgia por momentos passados, por pessoas queridas que já partiram, por lugares que marcaram nossa história. No entanto, quando falamos do céu e da vida eterna com Deus, estamos lidando com algo que ainda está por vir, algo que a nossa mente finita não pode compreender totalmente. Além disso, a ideia de saudade muitas vezes carrega consigo um certo tom de tristeza, de melancolia pela falta do que já foi. No entanto, a esperança cristã é um