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A porta estreita e o caminho apertado.



"Entrai pela porta estreita; porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela; e porque estreita é a porta, e apertado o caminho que conduz à vida, e poucos são os que a encontram" (Mt 7.13,14).


Ao começarmos nossa jornada cristã, devemos compreender que não será simples, pois requer renúncia, obediência ao Evangelho de Jesus e disposição para segui-lo. Tenha em mente que nossa jornada de fé é marcada por uma porta estreita e um caminho apertado. Ao abraçarmos essa realidade, podemos evitar muitas frustrações e desilusões ao longo do caminho.


Qual é o significado da analogia de Jesus sobre a porta estreita e o caminho apertado?


A imagem da porta estreita nos lembra da exclusividade e da exigência de fazer escolhas comprometidas com os ensinamentos de Jesus. Não se trata de um caminho amplo onde podemos seguir nossos próprios desejos e conveniências, mas sim de uma jornada marcada pela busca da vontade de Deus em nossas vidas.


O caminho apertado representa os desafios e sacrifícios que enfrentamos ao longo da vida como seguidores de Cristo. Esses desafios podem vir na forma de tentações, adversidades, e até mesmo perseguições por causa da nossa fé. No entanto, é nesse caminho estreito que encontramos verdadeira comunhão com Deus e crescimento espiritual.


A estreiteza da porta e a dificuldade do caminho não devem nos desencorajar, mas sim nos motivar a perseverar e a fortalecer a nossa fé. Através das Sagradas Escrituras, compreendemos que o fim desta jornada nos reserva uma recompensa inigualável: a vida eterna. Este presente sublime aguarda-nos para lá das dificuldades e desafios que enfrentamos ao longo desta existência terrena.

Por que Jesus foi tentado no deserto?

 


Vez e outra me deparo com alguns ensinos nocivos a fé cristã. O último agora, por exemplo, foi alguém em sua pregação afirmar que: "Jesus Cristo, foi tentado no deserto por que Deus não confiava nele". 

Confesso que isso perturbou minha alma. Então, estou escrevendo este texto para refutar este ensino e explicar a luz das Escrituras porque Jesus foi tentado no deserto.

JESUS O FILHO CONFIÁVEL DO PAI 

Jesus é o Filho confiável de Deus, enviado dos céus para resgatar seu povo de seus pecados (Jo 3.16; Mt 1.21). Ele é a fonte da nossa confiança em Deus (1Co 3.4), o Autor e Aperfeiçoador da nossa fé (Hb 12.2).

Deus nunca duvidou de seu Filho. No momento do batismo de Jesus, Deus testemunhou sobre ele, declarando: "Uma voz do céu disse: 'Este é o meu Filho amado, que me enche de alegria!'" (Mt 3.7).

Ao examinarmos os Evangelhos, vemos que Jesus cumpriu integralmente a vontade do Pai. Mesmo sendo humano, ele foi tentado, mas não pecou, e não se encontrou nenhuma mentira em seus lábios (1Pe 2.22).

JESUS O VERBO VIVO.

Jesus antes de vir ao mundo estava com o Pai em sua glória (Jo 1. 18; 17.5). Ele é o Verbo de Deus (Jo 1.14). 

Jesus também disse que Ele e o Pai são um, o que significa que Jesus também possui igualmente a natureza divina em toda sua plenitude, Ele é igual o Pai (Jo 10.30). Logo, Jesus também é Deus (Jo 1.1,2, Sl 110.1).

Como Deus, Jesus não pode ser tentado. A Bíblia diz: "Deus não pode ser tentado pelo mal, e a nenhuma pessoa tenta" ( Tg 1. 13). Mas, o verbo se fez carne e habitou entre nós (Jo 1.14). 

Como homem, Jesus foi tentado, não porque Deus duvidava do seu caráter, mas para ser participante das mesmas aflições humanas, pelas quais tornou-se em nosso Perfeito Salvador (Hb 2.10).

A Bíblia diz: "Por essa razão era necessário que ele se tornasse semelhante a seus irmãos em todos os aspectos, para se tornar sumo sacerdote misericordioso e fiel com relação a Deus e fazer propiciação pelos pecados do povo. Pois visto que ele próprio agora já passou pelo sofrimento e pela tentação, quando sofremos e somos tentados, ele sabe como é isso, e assim é capaz de nos ajudar" (Hb 2. 17,18).

De acordo com as Sagradas Escrituras, podemos afirmar, que a finalidade de Jesus ter sido tentado no deserto foi para que Ele conhecesse as fraquezas humanas nas quais somos tentado e assim possa nos socorrer, como alguém que também passou pelas mesmas tentações nas quais somos tentados, assegurando-nos de que temos um Sumo Sacerdote capaz de se relacionar conosco em todas as nossas fraquezas e provações (Hb 2.14-18; 4:15). 

Portanto, este foi o real motivo que a Bíblia nos ensina sobre a tentação de Jesus no deserto. Afirmar que Deus não confiava em Jesus é uma blasfêmia, é dá oportunidade para os heréticos zombarem da nossa fé. Mas Jesus em tudo foi perfeito, como homem ele foi tentado, mas venceu e é poderoso para nos socorrer também. Crer Nele é ter a certeza da nossa vitória.

O que Jesus quis dizer: "Se fosse possível enganariam até os escolhidos"?




Em Mateus 24:24 diz: "pois se levantarão falsos cristos e falsos profetas; e farão tão grandes sinais e prodígios que, SE FOSSE POSSÍVEL, enganariam até os escolhidos".

LEIA TAMBÉM: A Palavra de Deus se renova a cada manhã?

Até algum tempo atrás eu entendia,  que os escolhidos seriam enganados nos últimos dias pelos falsos profetas e falsos cristos. Todavia, observe que Jesus não disse que os escolhidos serão enganados. Mas Ele disse: "SE FOSSE POSSÍVEL, enganariam até os escolhidos.

O texto bíblico citado é uma poderosa advertência de Jesus para que fiquemos atentos aos falsos cristos e falsos profetas que surgirão nos últimos dias. Eles farão grandes sinais e prodígios, na tentativa de enganar a muitos, mas não conseguirão enganar os escolhidos de Deus.

Os escolhidos de Deus são aqueles que creem em Jesus Cristo como Senhor e Salvador, e são guiados pelo Espírito Santo. Eles possuem a mente de Cristo e discernem as verdades do Evangelho, o que os protege dos enganos e das mentiras dos falsos profetas.

Por isso, é fundamental que estejamos firmes na fé em Jesus Cristo, estudando a Palavra de Deus e orando constantemente. Devemos buscar a orientação do Espírito Santo em todas as coisas, para que possamos discernir a verdade e evitar cair em enganos.

Portanto, a advertência de Jesus em Mateus 24:24 é um chamado para que permaneçamos firmes na fé e na verdade do Evangelho, confiando na proteção e na direção do Espírito Santo. Se seguirmos a Jesus e estivermos atentos aos sinais dos tempos, não seremos enganados e poderemos desfrutar da paz que só Ele pode nos dar.




A Parábola das Dez virgens- Mateus 25.1-13

 




A parábola das dez virgens aparece apenas no Evangelho de São Mateus (Mt 25:1-13). 

É uma parábola escatológica e de difícil interpretação, seu tema principal é a vigilância. 

Nessa parábola Jesus utilizou a descrição de um típico casamento judaico da época. 

Que segundo o costume, o noivo acompanhado de seus amigos, se dirigia tarde da noite, à casa da noiva, que o esperava com suas damas de honra (as virgens), que ao serem avisadas da aproximação do esposo, saiam com suas lâmpadas iluminando o caminho do noivo até a casa, onde aconteceria a festa núpcial. 

Apesar da noiva não ser mencionada, a própria narrativa da parábola torna a sua presença inquestionável. Se era um casamento, é óbvio que tinha que ter uma noiva, certo?

AS DEZ VIRGENS

Representam o Reino de Deus conforme descrito no versículo 1. 

Jesus usou esta simbologia para nos mostrar que, apesar de muitos aguardarem o Reino de Deus, nem todos participarão dele.

E interessante notar que todas eram virgens, tinham lâmpadas e aguardavam o noivo. 

Tudo aparentemente perfeito, mas cinco eram prudentes e cinco insensatas. Jesus faz essa distinção pelo fato de só cinco delas terem reserva de azeite, ou seja, das dez só cinco se prepararam para um possível contratempo, como aconteceu. 

Pois a parábola diz que o noivo demorou e todas pegaram no sono, e a meia noite (em uma hora não esperada), o noivo chegou e a essa hora o azeite de suas lâmpadas estavam acabando, mas ao serem despertadas do sono trataram logo de preparar suas lâmpadas, mas só cinco tinham azeite de reserva e puderam acompanhar o noivo e participar das bodas. 

As outras cinco que não tinham azeite, não conseguiram manter suas lâmpadas acessas e mesmo indo comprar não acharam e voltando se depararam com a porta fechada. 

Mesmo depois de baterem tiveram que ouvir uma dura resposta do noivo: " eu não vos conheço". Jesus então conclui dizendo: "Vigiai pois, porque não sabeis nem o dia, nem a hora" (Mateus 25.13).

Essa é a mensagem central da parábola. 

CINCO PRUDENTES E CINCO LOUCAS

A Parábola também nos mostra que haverá no último dia uma separação do justo e do injusto, e somente os justos participarão do Reino de Deus, descritos na Parábola como "vingens prudentes"; enquanto o injusto é comparado com as cinco virgens loucas que não mantiveram suas lâmpadas acesssas para a chegada do noivo.

O AZEITE E AS LÂMPADAS

Como os casamentos aconteciam a noite, as lâmpadas eram acessas ao por do sol. Durando em média, duas horas, por isso era necessário ter reserva de azeite.

Enquanto o azeite na Parábola, representa as boas obras dos salvos, a lâmpada representa a vida reta que os justos levam na presença de Deus. 

As cinco virgens loucas represetam as pessoas que não possuem uma vida reta, por isso suas lâmpadas se apagarão e mesmo ao tentarem reparar esse erro, será tarde de mais, pois a vinda de Jesus pegará todos de surpresa (PV 4.18,19; Mt 5.14).

O NOIVO

A Parábola é uma ilustração da vinda de Jesus, Ele é o noivo que aparece na história. 

Um detalhe importante na Parábola é o anúncio da chegada do noivo à casa da noiva, esse anúncio provavelmente é uma referência aos anjos que virão com Cristo em glória na sua segunda vinda e separarão os escolhidos dos quatros cantos da terra (cf. MT 25.)

A MEIA NOITE

 É uma hora inesperada que simboliza o final de um tempo e o começo de um novo dia. 

A vinda de Jesus marcará um novo tempo para a igreja. 

TODAS DORMIRAM..

A noite representa um tempo de angustia e dificuldade. O fato de todas as virgens terem dormido pode representar um momento difícil que virá sobre todos na Tribulação.

 E FECHOU-SE A PORTA

Essa passagem nos faz pensar, se haverá salvação para aqueles que ficarem na vinda de Jesus, pois a Parábola nos mostra que não, por isso o alerta, "vigia".

JESUS DISSE ESSA PARÁBOLA PARA OS JUDEUS OU PARA A IGREJA?

Sem sombra de dúvidas, essa parábola é para todos os salvos em Jesus Cristo. 

Jesus aqui nos ensina, que devemos vigiar e perseverar, como aquelas cinco virgens prudentes, que se prepararam para a chegada do noivo. Pois, em breve Ele voltará.




O que são os Evangelhos?





A palavra Evangelho vem de duas palavras gregas, "eu" e "aggelion", significando boas novas. Num sentido mais amplo, significa as boas novas do Reino de Deus aos homens por Jesus Cristo.

No plural, evangelhos, se refere aos quatros livros canônicos, que possuem a biografia de Jesus, que também recebem os nomes de seus autores, sendo eles: Mateus, Marcos, Lucas e João.

Evangelho de João e Os Evangelhos Sinóticos.

Os três primeiros evangelhos, possuem uma narrativa diferente do Evangelho de João, são chamados de sinótico, palavra que vem do grego (synoptikos) e significa, ver de um ponto ou em conjunto. 

Eles apresentam o ministério de Cristo na Galiléia,  a sua vida pública e a sua humanidade e João apresenta o Ministério de Jesus na Judéia,  a sua vida particular e a sua divindade. 

Isso significa que só há um Evangelho, uma única história, porém apresentada de quatro maneiras pelos discípulos de Cristo. 

Quem escreveu os Evangelhos?

Os evangelhos, foram escritos após a ascensão de Jesus aos céus, logo não foram escritos por Ele e sim pelos seus discípulos; pois a sua missão era: cumprir a lei (Mt 5.17) e salvar a humanidade do pecado (Mt 1.12), mas, conforme podemos perceber no livro de Lucas, após a ascensão de Cristo, houve uma necessidade de outras pessoas conhecerem a história de Cristo, surgindo assim os evangelhos, escritos para que outros conheçam plenamente as verdades sobre Cristo e sua doutrina (Lc 1. 1-4), e para que creiam que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que crendo, tenham vida em seu Nome (Jo 20.30,31).

Qual a finalidade dos Evangelhos?

Nos evangelhos, temos a continuação do plano divino de salvação para a humanidade, contendo também o cumprimento das profecias e da Lei registrada no Antigo Testamento (Jo 5.39,46). 

São minas de riquíssimos tesouros, repletos de verdades que nos falam profundamente acerca de Cristo, nosso Redentor. 

Neles está registrado a maior revelação do amor de Deus aos homens; razão pelo qual os evangelhos são considerados os livros mais importantes de toda a Bíblia Sagrada.

Como nos dias de Noé


Como aconteceu nos dias de Noé, assim também será nos dias do Filho do homem (Lc 17.26)

Após pecar contra Deus e ser expulso do paraíso (Gn 3.6-24), o homem passa a se multiplicar na terra e com ele a maldade no mundo, ao ponto da Bíblia nos afirmar: "que a terra estava cheia de maldade e violência "; e isso entresteceu muito o coração de Deus, e como punição Ele enviou sobre a terra um grande dilúvio (Gn 6.1-7, 17).

NOÉ E A SUA FAMÍLIA.

Mas diante deste triste cenário, a Bíblia nos relata que havia um homem justo, reto, e andava com Deus. O seu nome era Noé (Gn 6.8-10). Deus então por sua misericórdia, poupou sua vida e o da sua família, e com ele muitos animais, um casal segundo suas espécies, macho e fêmea, essa era a ordem (Gn 6.13-20), E nos diz a Bíblia, que Noé temeu a Deus e fez tudo conforme o Senhor lhe ordenou (Gn 6.22, 7.5); e isso lhe trouxe salvação, não só para ele, mas também para toda a sua casa.

COMO NOS DIAS DE NOÉ

Vivemos dias semelhantes ao de Noé, violência em toda parte, pessoas sem compaixão e amor ao próximo. Cheios de maldade e totalmente cegos para as coisas espirituais, que negam até mesmo a existência de Deus.

O que não é de nos espantar, pois Jesus nos avisou que essas coisas aconteceriam (Mt 24. 12). Mas ele também nos prometeu dizendo: "Aquele que perseverar até ao fim será salvo" (Mt 24.13); e assim como Deus salvou Noé e sua família, ordenando-o que construísse uma grande embarcação. Deus também, nos oferece hoje salvação em Jesus Cristo, da ira vindoura que derramará em breve sobre as nações ímpios deste mundo. Como Noé, também somos privilegiados de ouvirmos a voz de Deus que nos mostra salvação em Jesus Cristo por meio da pregação do Santo Evangelho. 

SALVAÇÃO PELA GRAÇA

Apesar de Noé ser justo aos olhos de Deus, a sua salvação como a de sua família não foi devido a sua justiça, mas a sua fé em Deus. Se Deus não tivesse vindo até Noé e comunicado sobre o dilúvio e sobre a construção da arca, Noé pereceria com aquele geração. 

Mas Deus agindo com graça anunciou a Noé a Salvação e ele creu e obedeceu a Sua voz (Gn 6.13-22; Hb 11.7). Nos revelando que não podemos nos salvar pelos nossos méritos, por mais que nos esforcemos. A salvação só pode vir de cima para nós, ou seja de Deus. A nossa responsabilidade estar em atendermos a sua voz, em obedecermos os seus planos.

Para Noé ele revelou uma grande embarcação, que o salvou. Para nós Ele revela seu Filho, Jesus Cristo, que morreu no calvário, foi sepultado, mas depois de três dias ressuscitou e está a destra de Deus. Sendo hoje o único mediador e Salvador de todo aquele que Nele crer. 

Não é de se admirar, que na arca que Deus mandou Noé construir, tivesse apenas uma porta. Mostrando que só Jesus é a verdadeira porta que nos conduz ao céu (Jo 10.1). 

Portanto deixo aqui o meu convite a você que deseja receber salvação, saiba que só Jesus pode nos livra da ira vindoura e nos levar para o céu. A Bíblia diz: "Aquele que crê no Filho tem a vida eterna, mas aquele que não crê no Filho não verá a vida, mas a ira de Deus sobre ele permanece" (Jo 3.36). Amém.