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Jogar futebol é pecado?


"Porque onde estiver o teu tesouro, aí estará também o teu coração" (Mt 6.31).

O futebol surgiu na China, segundo alguns registros antigos, a quase três mil anos atrás. Da China o futebol saiu para o resto do mundo, mas foi graças aos ingleses que esse esporte se tornou tão popular até os dias de hoje.

O futebol tem seus bônus e ônus. Além de ser um exercício físico, é uma ótima atividade para trabalhar com crianças, adolescentes e jovens na igreja ou em qualquer outro setor comunitário. Olhando por esse lado, é uma ferramenta que pode ser trabalhada para a inclusão social e o evangelismo. Porém, também existe o outro lado, que é dá espaço para que os crentes imaturos na fé, se envolvam em práticas mudanças, como participar de partidas de futebol apostado, se envolver em discussões e brigas de time, frequentar estádios de futebol onde os jogos são mais violentos etc; ou seja, existem uma série de questões a serem consideradas, quando se olha apenas os bônus e não os ônus que o futebol pode oferecer  para a vida do crente. 

Tem crente, que priorizar mais uma partida de futebol que meia hora de culto a Deus, e nunca conheci um crente avivado que não tenha renunciado o amor pelo futebol. 

Entretanto, acredito que o pecado não está em uma bola cheia de ar, mas em nossos corações; um coração convertido jamais renunciará a sua fé por causa de qualquer coisa que lhe afaste da comunhão com Deus, pelo contrário, renunciará ao mundo para viver com Deus.

Então quando o futebol se torna um pecado? 

Respondo. Quando essa atividade se torna um ídolo na nossa vida. Ao ponto de até despertar em nós, um sentimento de rebeldia, caso alguém nos confronte por não concordar com essa prática.

Abaixo elaborei três perguntas, que se respondidas com sinceridade, te ajudará a compreender melhor essa questão.

1. O QUE TE DÁ MAIS SATISFAÇÃO, uma hora de estudo bíblico e oração ou uma partida de futebol?

2. O QUE MAIS TE ALEGRA, falar de Jesus a uma pessoa, ou falar do seu time de futebol?

3. QUEM VOCÊ MAIS ADMIRA, Jesus ou seu jogador de futebol preferido?

Após responder essas três perguntas, recomendo que medite no que escreveu João na sua primeira epístola, no capítulo 2 e versículos 15-17, que nos diz: 

"Não ameis o mundo, nem o que há no mundo. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele. Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não vem do Pai, mas sim do mundo. Ora, o mundo passa, e a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de Deus, permanece para sempre". 

Agora pergunte para si mesmo, onde está o teu coração? 

Se o que se apropria do seu coração é o amor pelo futebol, certamente o Reino de Deus não é uma prioridade em sua vida e Jesus não é teu Senhor. Tudo aquilo que tira Deus do centro da nossa vida é pecado. Quem já nasceu de novo entende que o futebol é obsoleto e incompatível com a nossa nova vida em Cristo (1Co 5.17), gostem disso ou não, essa é a verdade. 

Que Deus no seu grande amor te abençoe! Amém.

Qual o significado dos animais limpos e impuros na Bíblia?

 




Deus no passado deu a nação de Israel uma série de restrições e uma delas se referia a alimentação, que ia desde a proibição de comer sangue, como também comer ou tocar animais conciderados impuros (Lv 11.1-

É claro que hoje, essa restrição pode ser visto apenas como algo cultural, mas no passado tinha uma mensagem de caráter espiritual da parte de Deus, a nação de Israel. 

Mas por que Deus proibiu Israel de comer certos tipos de animais, classificando-os limpos e impuros? 

A resposta esta em  Deuteronômio 14.2,3. Vejamos: 

"Porque és povo santo ao Senhor teu Deus, e o Senhor te escolheu para lhe seres o seu próprio povo, acima de todos os povos que há sobre a face da terra. Nenhuma coisa abominável comereis" (Dt 14.2,3).


Como você pode ver, o fato de alguns animais serem classificados como puros e outros impuros, estava ligado diretamente a separação de Israel, como nação santa ao Senhor. Lembrando que antes da lei de Moisés, Deus ordenou a Noé que "tudo quanto se move e vive, assim como a erva verde", ele poderia comer, exceto o sangue (Gn 9.3, 4).

Já no tempo da Lei, Israel só poderia comer os animais conciderados limpos e também deveria abster-se do sangue (Dt 14.4-6).

A lei dietética servia para refletir a santidade de Deus, e também para diferenciar a nação de Israel das demais nações vizinhas. Que estavam separadas de Deus. Essa separação durou até a morte de Jesus na cruz. Dessa forma, Deus pela Lei, exigia que a nação de Israel fosse santa e se separasse dos costumes e ensinos dos povos pagãs, que simbolicamente eram representados pelos animais impuros. 

Todavia, com a chegada da Nova Aliança, essa barreira foi desfeita. Hoje todos podem se achegar a Deus, por meio de Jesus Cristo. (At. 10.10-16,28; Ef 2.13-18, 1Tm 2.5).

Isso também significa, que a lei dietética não é mais obrigatória, uma vez que ela já cumpriu o seu propósito. Hoje, todos os alimentos são aceitáveis e devem ser recebido com ações de graça (Mc 7. 19; 1Tm 4.4,5; Rm 14.14).


POR QUE A LEI DIETÉTICA NÃO SE APLICA AOS NOSSOS DIAS?

• Por que não só a Lei dietética como outras restrições e leis do Antigo Testamento já cumpriram seu propósito em Cristo (Cl 2.16,17).

• Porque vivemos uma nova Aliança, onde todos os alimentos são aceitáveis, e ir contra esse ensino é seguir a doutrinas de demônios e trilhar o caminho da apostasia (1Tm 4.1-5).

• Porque as únicas restrições referente a alimentação, na Nova Aliança, consiste no proibição de comer sangue, carne sufocada e alimentos oferecidos a ídolos (At 15.20).

COMO DEVEMOS AGIR COM OS QUE AINDA GUARDAM ESSA ORDENANÇA

Quem considera puro todas as coisas, não deve julgar os que não tem esse mesmo entendimento. Assim, como aqueles que fazem distinção de alimentos não devem julgar os que entendem que todos os alimentos são bons para a alimentação (Rm 14.13-23; Cl 2.16). 

Apesar de algumas igrejas defenderem a guarda da lei dietética, mesmo não sendo um ensino que esteja de acordo com a pregação do Evangelho, pois em Cristo toda a sombra da Lei foi dessipada (Rm 10.4; Gl 3.24,25; Cl 2.17). Segundo Paulo, devemos suportar os nossos irmãos fracos na fé, e não deixarmos que o alimento se torne um embaraço na comunhão que temos uns com os outros e com Deus (Rm 14).



É PECADO BEBER VINHO?

 


O vinho está ligado a história de muitos povos antigos do ocidente, como os egípcios, os gregos, os romanos, e os Judeus. 

Na Bíblia Sagrada a palavra vinho aparece 140 vezes, pois era algo comum na cultura judaica, inclusive nos dias de Jesus. 

Apenas o Livro de Jonas não faz menção ao vinho.

O VINHO NO ANTIGO TESTAMENTO

No Antigo Testamento, o vinho era considerado um símbolo de bênçãos e prosperidade concedidas por Deus ao seu povo. Além disso, o vinho também desempenhava um papel no culto a Deus, sendo oferecido como uma oferta líquida (Ex 29:30; Lv 23.13, 18, 37; Nm 15:5-10; 28:14).

A única restrição que era imposta era direcionada aos sacerdotes, pois era proibido para eles entrar no Tabernáculo enquanto estivessem embriagados. Portanto, eles eram instruídos a abster-se do consumo de vinho quando estivessem realizando seu serviço no Tabernáculo (Lv 10.9).

VINHO, SÍMBOLO DA IRÁ DE DEUS.

O vinho é visto como uma bênção de Deus para o seu povo (Gn 27:28), enquanto para as nações ímpias representa o juízo divino. Essa dualidade é abordada em várias passagens bíblicas, inclusive no Novo Testamento.

Ler: (Sal 11,6; 75:8; Is 51,17, 22; Je 25,12-29; 51:41; La 4,21; Ap. 14,9, 10; 16,19; 18,5-8)

O VINHO NO NOVO TESTAMENTO

No Novo Testamento o vinho foi usado por Jesus na última Páscoa, para instituir a Nova Aliança. Enquanto o pão representa o seu corpo moído na cruz, o vinho representa o seu sangue derramando por nossos pecados (Mt 26.26-29; Lc 22.19,20). 

Jesus, também ordenou aos seus discípulos que repetissem este ato em sua memória, até que Ele voltasse ( 1Co 11.23-26).

Desde então, o vinho sempre esteve presente na Santa Ceia do Senhor nos dias da Igreja primitiva. 

VINHO OU SUCO DE UVA?

Apesar de algumas igrejas evangélicas proibirem o uso do vinho na celebração da  Santa Ceia, substituindo-o pelo suco de uva, os cristãos primitivos e as igrejas protestantes históricas nunca viram problema nenhum no uso do vinho. 

Até porque, a técnica que impede o processo de fermentação natural do suco de uva só surgiu no final do século XIX, permitindo uma alternativa ao uso do vinho.

Acreditasse que essa substituição do vinho para o suco de uva, surgiu na igreja metodista, e depois foi adotado por outras igrejas até o dia de hoje.

Afinal, beber vinho é considerado pecado ou não?

Caro irmão em Cristo, consumir vinho não é um ato pecaminoso. Embora algumas igrejas proíbam seus seguidores de beber vinho por consider um "pecado", é importante ressaltar que não há qualquer proibição específica ao consumo dessa bebida na Bíblia. Em vez disso, existem apenas recomendações para evitarmos a embriaguez.

Assim como os sacerdotes eram instruídos a não entrar no Tabernáculo em estado de embriaguez, também devemos adorar a Deus com sobriedade, pois é impossível cultuá-Lo de forma racional quando estamos sob o efeito do álcool. A Escritura nos exorta a oferecer nossos corpos como sacrifício vivo, santo e agradável a Deus (Romanos 12:1), o que requer uma mente clara e um coração sóbrio. Portanto, é aconselhável evitar o consumo excessivo de vinho.

Leia: (Is. 5.11; 28.7; PV 23.20; 23. 29-35; Ef 5:18; 1Tm 3.3,8; Tt 1.7; 2.3).

Os textos bíblicos que abordam a questão da embriaguez têm como objetivo nos alertar sobre os perigos das bebidas alcoólicas e não para contradizer aqueles que não veem problema no consumo de vinho. No entanto, é importante ressaltar que nem mesmo Jesus se abstinha do vinho, exceto na cruz, de acordo com algumas versões bíblicas (Mt 27:34). Além disso, os Apóstolos também não se abstiveram do vinho, como evidenciado em passagens como Mateus 11:19, Mateus 26:27-29, Lucas 7:34 e 1 Timóteo 5:23.

É bom lembrar que eles também não andavam bêbados perambulando pelas ruas ou escandalizando a pregação do Evangelho por causa de bebidas alcoólatras, como fazem muitos nos dias de hoje. Pois assim como o vinho pode ser uma benção, o uso indevido do mesmo pode torna-se uma maldição (Pv 23.29-35). 

É preciso entendermos, que como tudo o que o nosso Deus criou e viu que era bom ( Gn 1.12), o vinho é benção de Deus para nós, para ser desfrutado com alegria, mas sem exagero é claro.

Leia e reflita: (Dt 7.13, 11:14; Sl 104:14,15; Pv 3.10).

Agora, se isso escandaliza teu irmão, evite, e a fé que tens guarde entre você e Deus, pois a nossa liberdade não pode servir de tropeço para os fracos na fé. Muitos irmãos em Cristo tiveram suas vidas, trabalhos e famílias destruídas por bebidas, então é aceitável que procurem se abster, e precisamos considerar isso, como nos aconselha Paulo em Romanos 14, ele disse: 

"Não destruas por causa da comida a obra de Deus. Na verdade tudo é limpo, mas é um mal para o homem dar motivo de tropeço pelo comer. Bom é não comer carne, NEM BEBER VINHO, nem fazer outra coisa em que teu irmão tropece. A fé que tens, guarda-a contigo mesmo diante de Deus. Bem-aventurado aquele que não se condena a si mesmo naquilo que aprova. Mas aquele que tem dúvidas, se come está condenado, porque o que faz não provém da fé; e tudo o que não provém da fé é pecado".

Algumas considerações sobre o consumo de bebidas alcoólicas.

É importante reconhecer que a Bíblia não proíbe explicitamente o consumo de vinho. No entanto, muitas pessoas abusam dessa liberdade concedida por Deus e se entregam ao consumo irresponsável de bebidas alcoólicas de todos os tipos.

O fato de a Bíblia não proibir o consumo de vinho não nos dá o direito de incentivar o consumo de cerveja ou fazer propaganda de qualquer tipo de bebida alcoólica. Nossa prioridade como cristãos não deve ser o consumo de bebidas intoxicantes, mas sim sermos cheios do Espírito Santo e dedicados a pregar o Evangelho de Jesus (Atos 2.8; Efésios 5.18).

Não há compatibilidade entre servir a Deus e ser amante de bebidas fortes. A Bíblia é clara ao afirmar que "nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o reino de Deus" (1 Coríntios 6.9-10).

Essa advertência nos alerta sobre o quão perigoso é não saber administrar a liberdade que Cristo nos proporciona, transformando-a em uma porta larga para a perdição eterna.

Embora a Bíblia não nos proíba de beber vinho, ela nos adverte sobre o uso de bebidas fortes e embriaguez, como coisas que devemos evitar (Provérbios 20.1; 23.20, 29-35).

Até mesmo nisso, os cristãos precisam se diferenciar daqueles que estão no mundo, a fim de glorificar a Deus (1 Coríntios 10.31).

Portanto, não permita que o consumo de bebidas alcoólicas se torne um obstáculo em sua vida e o afaste da comunhão com Deus. Lembre-se de que obedecer a Deus é melhor do que beber com moderação. Priorize a busca por uma vida equilibrada e dedicada a servir a Deus em todas as áreas.


Carnaval não é coisa para crente!




O que é o Carnaval?

O carnaval é uma Festa profana, provenientes de ritos e costumes pagãos, caracterizada pela liberdade de expressão e movimento, originada na antiguidade e recuperada pela Igreja Católica em 590 d.C; e que começava no dia de Reis (Epifania) e acabava na Quarta-Feira de Cinzas, às vésperas da Quaresma.

É um período em que inúmeras pessoas se lançam depravadamente, a práticas carnais como bebedice, prostituição, glutonaria etc,  práticas condenadas pela Bíblia Sagrada (Cf. 1Co.6: 9-10; Gl. 5:19-21).


Mas ainda existem, muitas evangélicos, que nesse período ficam na dúvida, se é ou não errado pular carnaval? E o carnaval gospel, pode?

Primeiramente, o carnaval gospel não passa de  uma desculpa de alguns evangélicos, para viverem ainda no pecado, certamente nunca leram Romanos 12. 

Nenhum crente que conhece a palavra de Deus e que já nasceu de novo, defenderá tal prática. Pular, brincar, ou assistir carnaval é pecado; e não adianta se é gospel ou não. É pecado do mesmo jeito e pior, é profanar a fé com práticas mundanas. É o que chamamos de sincretismo religioso, uma mistura da fé com o profano. 

Se você busca uma vida de santidade, o carnaval não é para você. Somente quem vive na carne participa de eventos assim. Se conheces alguém que é evangélica e pula carnaval ou participa de eventos como estes, saiba que esta pessoa ainda não nasceu de novo, é carnal e se não se converter a Cristo irá pro inferno. 

Leia com atenção o que o Espírito Santo falou através do Apóstolo Paulo em Romanos 8.5-9: 

"Porque os que são segundo a carne inclinam-se para as coisas da carne; mas os que são segundo o Espírito, para as coisas do Espírito. Porque a inclinação da carne é morte; mas a inclinação do Espírito  vida e paz. Porquanto a inclinação da carne  inimizade contra Deus, pois não é sujeita à lei de Deus, nem, em verdade, o pode ser. Portanto, os que estão na carne não podem agradar a Deus. Vós, porém, não estais na carne, mas no Espírito, se é que o Espírito de Deus habita em vós. Mas, se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele". 

Querido irmão, carnaval não é coisa de crente salvo em Jesus, é coisa de quem não tem compromisso com Deus. Não viva mais segunda a vontade da carne, viva segundo a vontade do Espírito Santo, afinal, Cristo já nos libertou da escravidão do pecado e de forma alguma devemos usar nossa liberdade em Cristo, para  pecarmos. Espero que este texto abençoe a sua vida, em nome de Jesus. Amém.

Sexo: antes ou depois do casamento



"Venerado seja entre todos o matrimônio e o leito sem mácula; porém aos que se dão à prostituição e aos adúlteros Deus os julgará" (Hb 13:4).


A Bíblia Sagrada nos instrui de forma clara e direta sobre a pureza e a santidade do relacionamento entre homem e mulher. Deus, em Sua sabedoria infinita, instituiu o casamento como uma união sagrada, destinada a refletir a aliança entre Cristo e a Igreja. Dentro desse contexto, o sexo é apresentado como um presente divino, criado para ser desfrutado exclusivamente no casamento.

Desde o princípio, vemos que Deus criou o homem e a mulher à Sua imagem e semelhança, abençoando-os e ordenando-lhes que se unissem e se multiplicassem (Gênesis 1:27-28). A união matrimonial é confirmada como a instituição onde o homem deixa seus pais e se une à sua mulher, tornando-se uma só carne com ela (Gênesis 2:24). O ato sexual dentro do casamento é, portanto, um aspecto de união e intimidade que honra a Deus e fortalece o vínculo conjugal.

Por outro lado, a Bíblia nos adverte repetidamente sobre as consequências de praticar sexo fora do casamento, categorizando-o como pecado. Em 1 Coríntios 6:18-20, somos chamados a fugir da imoralidade sexual, entendendo que o corpo do cristão é templo do Espírito Santo e deve ser honrado como tal. A prática do sexo no namoro, antes do compromisso do casamento, desonra o plano original de Deus para o relacionamento conjugal e, por consequência, desonra a própria instituição do casamento.

Em toda a Escritura, vemos o ensino consistente de que o sexo foi criado para o casamento e que desviar-se desse princípio traz consequências espirituais e emocionais. Manter a pureza antes do casamento é uma forma de honrar a Deus, de respeitar a santidade do casamento, e de preservar o verdadeiro propósito do sexo como um presente divino destinado ao relacionamento conjugal. Por isso, devemos nos esforçar para viver conforme os mandamentos de Deus, aguardando o tempo certo para experimentar a plenitude desse presente, dentro da união que Ele santificou.


O QUE PAULO DEFENDIA.

O apóstolo Paulo, em suas cartas, defende o casamento como uma instituição sagrada, criada por Deus, e um meio legítimo de expressão da sexualidade. Ele reconhece a força dos desejos humanos e a necessidade de controlá-los dentro dos limites estabelecidos por Deus. Em 1 Coríntios 7:1-2, Paulo aconselha que, por causa da imoralidade sexual, "cada homem tenha sua própria esposa e cada mulher, seu próprio marido." Com essa orientação, ele deixa claro que o sexo fora do casamento, a que ele se refere como "imoralidade sexual" ou "prostituição," é algo que deve ser evitado, sendo o casamento o contexto adequado para a intimidade sexual.

Paulo também aborda a situação dos solteiros e viúvos, sugerindo que é bom se puderem permanecer como ele, solteiros, dedicando-se integralmente ao Senhor. No entanto, ele reconhece que nem todos têm o dom do celibato e, por isso, instrui: "Mas, se não conseguem controlar seus desejos, que se casem, pois é melhor casar do que arder de paixão" (1 Coríntios 7:8-9). Com essa orientação, Paulo combate a falsa ideia de que o sexo no namoro é aceitável, reafirmando que a intimidade sexual deve ocorrer exclusivamente no casamento.

Assim, Paulo defende o casamento não apenas como uma solução prática para evitar o pecado, mas também como um compromisso sagrado, onde o amor e a fidelidade entre o casal refletem o relacionamento de Cristo com sua Igreja. Ele valoriza o casamento como uma união que honra a Deus e protege os crentes dos perigos da imoralidade sexual, encorajando-os a viver de maneira santa e irrepreensível diante do Senhor.


 CASAMENTO É O SEXO?

Na perspectiva cristã, o casamento não é apenas sobre sexo, mas envolve um compromisso sagrado entre um homem e uma mulher. A Bíblia oferece orientações sobre o casamento, como em Efésios 5:31-32, que diz que o casamento reflete a relação entre Cristo e a Igreja, com amor, respeito e fidelidade mútua.

O sexo é um aspecto importante do casamento, mas não é o único propósito. O casamento, de acordo com a Bíblia, envolve parceria, apoio mútuo, cuidado e construção de uma família. O livro de Gênesis (2:24) estabelece que um homem deixará seu pai e sua mãe e se unirá à sua esposa, tornando-se uma só carne. O sexo é o clímax dessa união.

Portanto, o entendimento do casamento à luz da Bíblia inclui o compromisso espiritual, a união de duas pessoas e a base para uma vida familiar centrada em princípios cristãos, que vai além da dimensão física do sexo.

De qualquer forma, sexo mesmo só no casamento. Antes e fora do casamento é pecado. É importante ressaltarmos aqui também que casamento de pessoas do mesmo sexo  não é casamento. A Bíblia chama de "paixão infâmia" a união de pessoas do mesmo sexo (Rm 1:26,27). Casamento só é casamento com pessoas de sexos opostos, homem e mulher, macho e fêmea (Gn 1:27; Mt 19:4-6).

INVERSÃO DE VALORES.

Ao responder o tema que estamos abordando aqui, alguém certa vez escreveu: “Sexo no namoro só é pecado se  for feito sem compromisso, ou seja quando não há intenção de casar".

Infelizmente, este é um pensamento que está circulando entre os jovens, até mesmo dos que estão dentro da igreja. É um engano, que  propaga a impureza entres os jovens cristãos.

Sexo com compromisso só no casamento, no namoro é pecado. Se pretendem casar esperem a concretização do mesmo. Não é pelo fato de alguém está namorando e pretendem se casar, que vão se relacionar como marido e mulher. Precisamos entender que namoro é conhecimento, noivado é compromisso e casamento é relacionamento.

Sexo no namoro é  prostituição, e a vontade de Deus é que nos abstenhamos da prostituição. Em 1 Tessalonicenses 4:3 está escrito: "Porque esta é a vontade de Deus, a vossa santificação: que vos abstenhais da prostituição".

CONSELHO PARA OS SOLTEIROS.

Fugir das paixões da mocidade e agradar o Senhor, buscando a santidade é o que Paulo recomenda aos solteiros (1Co 7:32, 35; 1Tm 2:21). Se porém entendem que servirão melhor ao Senhor, estando casados, casem, pois isto não é pecado (1Co 7:28).

Mas, exigirá de cada um  responsabilidades e dedicação na vida conjugal, pois o casamento não é um papel que se pode rasgar quando bem quisermos, ao contrário é pra vida toda, até que a morte os separe (Mt.19:3-6).

CONCLUSÃO

Não permita que pensamentos (como o que mencionei ainda pouco), lhe afaste da pureza para a qual Deus nos chamou, em Jesus Cristo. Como disse o Apóstolo Pedro: “Sede santos", porque Deus é Santo (1 Pe 1:16). Antes, converse com seus pais, sobre isto, busque ajuda do seu pastor e principalmente do Espírito Santo, que é poderoso para dá entendimento e lhe ajudar em suas fraquezas. 

Provérbios 28:13,14 diz:

"O que encobre os seus pecados, este não será feliz; mas o que os confessa e deixa, alcançará misericórdia. Bem-aventurado o homem que continuamente teme; mas o que endurece o seu coração virá a cair no mal".
 Graça e Paz!