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Gíria no púlpito, pode?






Em tudo te dá por exemplo de boas obras; na doutrina mostra incorrupção, gravidade, sinceridade, linguagem sã e irrepreensível, para que o adversário se envergonhe, não tendo nenhum mal que dizer de nós (Tt 2.7,8).

Expressões como “fala malandro”, “ele é o cara” e tantas outras, são comuns entre jovens e pessoas de diversos grupos até mesmo entre os cristãos, não só no trato uns com os outros, mas também como uma forma de se referirem a Deus, e quando são confrontados usam  a justificativa de que: "não tem nada haver”. 

Todavia, por mais que pareça normal para alguns cristãos modernos esse tipo de linguajar, penso que se usamos os pronomes de tratamento aos homens, porque tratar a Deus que é maior que o homem, com palavras baixas que não engrandecem o Seu Santo Nome? E mais, se tratarmos a Deus como fazem os ímpios, onde está o nosso temor a Deus? Ele é O Rei dos reis e Senhor dos senhores.

Em segundo lugar, entendo que um dos motivos que tem levado muitos cristãos a agirem desta maneira, além da ausência de temor a Deus, são alguns pregadores que usam estas gírias em suas mensagens, ignorando o fato de estarem propagando expressões mundanas no meio dos cristãos. 

Como se não bastassem os jargões e a incoerência bíblica de alguns pregadores modinha, agora temos que aturar as gírias gospel e seculares na hora do culto. 
Assim como não concordo com quem prega dessa maneira, baseado no texto acima (Tt 2:7,8); acredito, também que, de modo algum podemos conciliar tal costume, com o nosso novo viver em Cristo, pois assim nos diz  as Escrituras: 

“Que, quanto ao trato passado, vos despojeis do velho homem, que se corrompe pelas concupiscências do engano; E vos renoveis no espírito da vossa mente; E vos revistais do novo homem, que segundo Deus é criado em verdadeira justiça e santidade” (Ef 4.22-24). 

Ou seja, é impossível para quem está em Cristo, continuar da mesma maneira como vivia no mundo, como também escreveu Paulo em II Coríntios 5.17: 

“Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo”. 

Concluo dizendo, que uma linguagem sã e polida como nos ensina as Escrituras, santifica o Nome do Senhor ao pecador, que lhe desonra com os seus próprios  lábios, por isso cuidemos para que não sejamos conivente com os costumes e hábitos deste mundo que jaz no maligno ( Ef 4:29; Cl 3:8-10; 4:6 Tt 2.7,8).