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A Arca da Aliança



Também descrita na Bíblia como, Arca do testemunho, Arca de Deus ou Arca do Senhor (1 Sm 4.11; Js 3.13; Nm 14.44; Nm 7.89). A Arca da Aliança (do hebraico aron, podendo significar "caixa, baú ou cofre"), é considerada a peça mais importante de todo o Tabernáculo.
Era um objeto sagrado que transmitia não só santidade e temor, mas, também, a proteção de Deus para a nação de Israel.

 DESCRIÇÃO DA ARCA DA ALIANÇA

Construída sob orientação divina, por Bezalel (Êx 37.1-5), a Arca da Aliança ficava no lugar mais reservado do Tabernáculo, o Lugar Santíssimo.
Ela representava o trono de Deus e a sua presença no meio do seu povo.

Com um formato retangular, ela media aproximadamente 1,25m de comprimento, 75cm de largura e 75cm de altura. Era feita de madeira de acácia (ou cetim), e revestida de ouro por dentro e por fora; em exceção a sua tampa, chamada de propiciatório, que era todo feito de ouro puro, com dois querubins nas suas extremidades. Cuja as asas cobriam o propiciatório; e suas faces, uma defronte da outra era voltadas para o propiciatório. Ambos, também feitos de ouro puro.

QUAL A FINALIDADE DOS DOIS  QUERUBINS.

"Os querubins da glória",  aparecem na Bíblia sempre como protetores da majestade, santidade e da glória de Deus. (Gn 3. 24; Sl 18.10; Ez 4). Eles representavam a escolta real de Deus.
O escritor da epístola de Hebreus diz, que eles faziam sombra sobre o propiciatório, mas nós ocultou esse mistério (Hb 9.5).

Apesar de muitos representarem os querubins de joelhos, acreditasse que eles ficavam em pé sobre o propiciatório, como no templo construído por Salomão.

Existe também, uma mensagem encontrada na forma como eles estavam posicionados, um de frente para o outro olhando para o centro do propiciatório, e não de frente como os deuses pagãos. Revelando-nos, que somente Deus deve ser adorado (Ap 4.1-11).

O PROPICIATÓRIO  E A SUA FINALIDADE

O propiciatório cobria a Arca, mas sua simbologia vai além de simplesmente, cobrir ou proteger algo. Representava o trono de Deus, como o próprio significado da palavra propiciatório em hebraico sugere, "trono de misericórdia".

Sobre ele uma vez por ano, o sumo sacerdote aspergia sangue, como expiação pelos pecados do povo, apontando o sacrifício perfeito que Cristo faria em favor dos pecados da humanidade, como bem escreveu Paulo:  "sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus, ao qual Deus propôs para propiciação pela fé no seu sangue, para demonstrar a sua justiça pela remissão dos pecados dantes cometidos, sob a paciência de Deus” (Rm 3.24,25).

Enquanto o propiciatório ou a tampa da Arca da Aliança, representava o trono de Deus, a Arca nos aponta Cristo o “Deus conosco”, o verbo que se fez carne e habitou entre nós (Mt 1.23; Is 7.14; 9.6; Jo 1.14). Como escreveu Paulo, "Porque Nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade” (Cl 2.9), ali representada pelo ouro que revestia a Arca por dentro e por fora; já a madeira de acácia aponta a humanidade de Cristo, conforme escreveu o profeta Isaías: "pois foi crescendo como renovo perante ele, e como raiz que sai duma terra seca; não tinha formosura nem beleza; e quando olhávamos para ele, nenhuma beleza víamos, para que o desejássemos" (Is 53.2). Desta maneira, tipologicamente, vemos as duas natureza de Cristo, representada pela Arca.

A COROA DE OURO AO REDOR DA ARCA

O texto diz: "...e farás sobre ela uma coroa de ouro ao redor " (Ex 25.11b). Mas uma vez vemos na Arca a representação de Jesus Cristo. Pois tudo indica que a coroa de ouro não ficava no propiciatório, mas na Arca, apontando para Cristo o "Rei dos reis e Senhor dos senhores" (Ap 19.1-16).


AS ARGOLAS DE OURO

A Arca da Aliança também possuía nos quatro cantos, argolas de ouro, e varais feitos de madeira de acácia e revestidos de ouro, que serviam para transportar a Arca, quando o povo de Israel levantasse acampamento. Então ela seria carregada pelos sacerdotes e nunca de outra forma (Nm 4.1-6; 1Cr 13.9-10; 15.11-14).
Algumas traduções, como a NVI (Nova Versão Internacional), trocaram "cantos" por "pés". Nos fazendo entender, que quando a Arca era erguida, ficava acima das cabeças dos levitas. Uma representação clara da soberania de Deus sobre os homens.

O fato da Arca ser carregada pelos sacerdotes e não de outra maneira, possui um importante significado para a igreja hoje;  que entende, que Deus não deseja habitar em lombos de animais ou templos feitos pela mão de homens, como ensinou Jesus, dizendo que o Reino de Deus está dentro de nós.

Outro fato interessante, também, é que não precisamos mais carregar a Arca da Aliança para termos a presença de Deus, pois temos o Espírito Santo. Como escreveu Paulo: " Ou não sabeis que o vosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos? " (1 Co 6.19).

Por meio de Seu Espírito, Deus habita em nós. Portanto, qualquer ensino que promova o uso da Arca outra vez, é blasfêmia contra a Obra de Cristo, e precisa ser rejeitado. Como Igreja devemos prosseguir na verdade revelada por Cristo e não retrocedermos aos rudimentos da lei, pois a Arca tipificava Cristo o resplendor da glória de Deus (Hb 1.1-3).


A ARCA DA ALIANÇA NA HISTÓRIA


A Arca da Aliança foi o único móvel do tabernáculo de Moisés que foi preservado e colocado no lugar santíssimo no templo de Salomão em Jerusalém (1Re 8.6). Após a invasão de Nabucodonosor, não se tem mais relato do que aconteceu com a Arca da Aliança, inclussive ela não aparece entre os itens trazidos do cativeiro (Ed 1.7-11). Alguns afirmam que ela foi levada para babilônia, onde foi derretida. Já alguns escritos apócrifos supõe que ela foi escondida pelo profeta Jeremias antes de Jerusalém ser invadida pelos caudes. Por certo, não sabemos o que de fato aconteceu com a Arca da Aliança. A última menção que temos na Bíblia sobre ela estar em Apocalipse 11.19; mostrando que o trono de Deus permanece no céu e que ninguém o tomará.

Nos dias de Jesus, o Lugar Santíssimo já não tinha mais a Arca. Quizera Deus assim, pois uma vez tendo Cristo encarnado, já não havia mais necessidade da presença da Arca, que era um tipo de Cristo na Antiga Aliança, até o véu que estava no templo, foi rasgado por Deus, estabelecendo assim, um “novo e vivo caminho” até à Sua real presença.
Graças a Obra perfeita de Jesus Cristo na cruz, pelo qual temos acesso ao trono da Graça (Hb 4.16; 10.20; Jo 14.6).

O QUE TINHA DENTRO DA ARCA DA ALIANÇA

Dentro da Arca estava guardado três objetos sagrados, eram: às tábuas da lei, um vaso com maná e uma vara que floresceu.


1. As tábuas da lei.

Consistia em duas tábuas de pedra lavradas contendo os dez mandamentos, inscritas por Deus ao Seu povo (Dt 10.). Por isso o nome de "Arca da Aliança".
Era uma segunda cópia das leis de Deus, pois a primeira, foi quebrada por Moisés quando desceu do monte, perante o povo de Israel como repúdio por eles estarem idolatrando um bezerro de ouro. Indicando que por causa dos pecados de Israel, seria necessário estabelecer uma segunda Aliança entre Deus e homem;  e o fato dela ser guardada dentro da Arca, nos revela que só Jesus seria capaz de cumpri-la de fato.


3. O vaso com maná.

O maná, (do hebraico, que significa "o que é isso"). Era semelhante a semente de trigo, adocicado, que caia do céu como orvalho no deserto pela manhã, e servia de alimento para o povo de Israel. Símbolo do cuidado e da provisão de Deus para com o seu povo. Cerca de dois litros de Maná foi guardado na Arca (Êx 16.32-34), e serviria como um testemunho, mostrando as gerações futuras que Deus é provedor e sustentador do Seu povo. Tipologicamente, o maná é uma figura de Cristo, "o pão vivo que desceu do céu", a providência divina para a nossa salvação.

5. A vara seca que floresceu.
Foi o sinal dado por Deus ao povo de Israel, que Arão era o escolhido para exercer o sacerdócio. Encerrando, uma vez por toda,  com a disconfiança, criada pelos da casa de Coré, acerca da escolha de Arão e Moisés (Nm 16-17).
Está vara ou bordão não só floresceu como também produziu amêndoas. O que nos fala de Cristo como o escolhido de Deus, cujo os resultados de seu ministério (frutos), podem ser vistos, hoje através da Sua igreja aqui na terra. Amém.


O Tabernáculo de Moisés


O Tabernáculo de Moisés era um lugar provisório, onde os israelitas adoravam ao Senhor, por meios de cerimônias e sacrifícios, ministrados, exclusivamente, pelos sacerdotes.
Ali, Deus se encontrava teofanicamente, com o Seu povo e lhes dava as Suas leis.  Era também,  um símbolo da presença e da proteção de Deus para a nação de Israel.

UM PROJETO DE DEUS

"E me farão um santuário, e habitarei no meio deles. Conforme tudo o que eu te mostrar para modelo do tabernáculo e para modelo de todos os seus móveis, assim mesmo o fareis" (Ex 25. 8,9).

Esse texto bíblico nos mostra que a idéia original de construí um Tabernáculo, veio da parte de Deus a Moisés, que procurou com fidelidade, fazer tudo o que o Senhor havia lhe mostrado no monte Sinai.
Deus por meio do seu servo, ordenou que todo o povo trouxessem ofertas (provavelmente os despojos que os israelitas pediram aos egípcios), para que fossem usadas na construção do Tabernáculo. Tão grande foi a voluntariedade do povo, que Moisés teve que pedir que parecem, de ofertar pois já havia materiais suficiente para iniciar o projeto de construção do Tabernáculo.

Ainda hoje, temos a responsabilidade, como povo de Deus, de ajudar com a nossas finanças os trabalhos da igreja local. Devemos fazer isso com alegria e liberalidade, e não com tristeza ou obrigação. Devemos nos sentir privilegiados por sermos colaboradores da obra de Deus aqui na terra.

SUA ESTRUTURA

Era uma grande tenda retangular, que ficava sempre de frente para o nascente. Sua estrutura portátil, permitia que ela fosse facilmente armada e desarmada durante a caminhada dos hebreus pelo deserto. Indicando que Deus não só habitava entre os israelitas, como também andava com o seu povo (Êx 27.18).

Media aproximadamente 14 metros de comprimento, e 5 metros de largura, com 5 metros de altura.
Sua estrutura era feito de tábuas de madeira de acácia, revestidas de ouro e encaixadas em bases de prata, semelhantes aos pré-moldados que conhecemos hoje. Assim era a sua estrutura.

A PORTA INTERNA

Na entrada havia cinco colunas de madeira de acácia, revestidas com ouro e firmadas em quatro bases de bronze. Sua cobertura consistia de quatro camadas de cortinas feitas de linho, de peles de cabra, carneiros e de animais marinhos (apesar de algumas traduções trazerem a palavra texugo).

OS CÔMODOS

Dentro havia dois cômodo, o primeiro era o lugar Santo, nele ficavam a mesa de pães da proposição (ao norte), o candelabro de ouro (ao Sul) e o Altar de incenso. O segundo, era o lugar santíssimo, separado dos demais, por quatro colunas de ouro com bases de prata e um véu feito de linho torcido, de quatro cores e com  figuras de querubins. Nesse cômodo ficava a Arca da Aliança com as tábuas da lei, uma panela com maná e uma vara de amendoeira florida.

O ÁTRIO  OU PÁTIO

Em volta do Tabernáculo havia uma cerca feito de cortinas de "linho fino torcido" e presas por ganchos e pinos de prata, em pilares de  madeira de acácia, revestidas de bronze.
Medindo aproximadamente 50 de comprimento por 25 de largura (Ex 25.9). Com uma entrada (porta externa), identificada por quatro colunas e por uma cortina de aproximadamente 9 metros, com as seguintes cores: púrpura, carmesim, azul e branco.
Essa cerca constituía o átrio ou pátio do Tabernáculo, próximo a sua entrada ficava o altar de sacrifícios e após a pia de bronze.

SUA TIPOLOGIA

Todo o Tabernáculo é uma figura de Jesus Cristo encarnado, e a da sua obra redentora na cruz.
Ele também aponta para a igreja, o templo e morada de Deus na terra.
Tipologicamente, é a figura de  uma realidade maior e melhor, que não só se cumpriu na vida de Jesus, como está se cumprindo na vida da Igreja, e a de ser revelado ainda na glória quando Cristo voltar.

A pia de bronze


A pia de bronze assim como o altar do holocausto, eram os únicos móveis do tabernáculo que ficavam ao ar livre, isto é, no átrio ou pátio. Ficava após o altar de sacrifício, próximo a entrada do Lugar Santo. Era redonda, feita de bronze (ou cobre), "tanto a bacia, quanto o seu suporte e abastecida de água". Servia para que os sacerdote lava-sem as mãos e os pés, antes e depois de entrar no lugar Santo, uma espécie de lavatório, exclusivo dos Sacerdotes. Talvez, fosse o móvel mais simples do Tabernáculo (Ex 30.18-21)

OS ESPELHOS DAS MULHERES 

A Bíblia também resalta que a pia era feita com os espelhos das mulheres que doaram, como oferta para o trabalho no Tabernáculo. Estes espelhos não era como os de hoje, feitos de vidros, mas de bronze ou cobre. Não se sabe ao certo que tipo de serviço as mulheres prestavam na porta do tabernáculo, mais sabemos que elas também participaram no trabalho do Senhor por meio de suas doações (Ex 38.8)

A IMPORTÂNCIA DA SANTIDADE NO SERVIÇO AO SENHOR. 

O ato de lavar os pés e as mãos, mostrava o cuidado que os sacerdotes deveriam ter com o Santuário do Senhor, um gesto simbólico, de Deus testemunhar de Sua santidade e de dizer, que aqueles que quisesem servi-lo, também precisavam ser Santo como Ele é Santo, do contrário sofreriam a morte (Ex 30.21). 
Mas não eram apenas os pés e as mãos que precisavam ser lavados com a água da pia de bronze, mas o corpo inteiro também, e uma única vez quando consagravam um sacerdote. O que nos fala profundadamente do Batismo nas águas, razão pela qual Jesus foi batizado, nas águas por João Batista. 

A IMPORTÂNCIA DA PIA DE BRONZE PARA OS NOSSOS DIAS.

A pia de bronze nos fala do processo de santificação e pureza espiritual, por meio do sangue de Jesus Cristo e da Palavra de Deus na vida do crente ( Jo 15.3; Ef 5.26,27). Pelo seu sangue fomos resgatados e santificados para vivermos em santidade e pela Sua Palavra, somos purificados continuamente, de maus costumes,  pensamentos e coisas nocivas a nossa nova vida em Cristo. Jesus disse: “Vós estais limpos, pela palavra que vos tenho falado” (Jo 15.3). Ela também nos revela a consequência do pecado, que é a morte eterna (Rm 3.26). Nos despertando para vivermos uma vida santa na presença do Senhor. Como diz as Escrituras: "Sede santos, porque o Senhor é Santo" (1 Pe 1:15).

O Altar do Holocausto



Por Nemuel Cruz 

Ao entrar no pátio, a primeira peça do tabernáculo que um israelita via era o altar do holocausto, que ficava entre a entrada do átrio e a entrada do lugar Santo. Ali eram feitos os sacrifícios dos animais pelos sacerdotes, para expiar o pecado do povo.

O altar do holocausto era composto de três partes importantes, descritos da Bíblia: o altar, a grelha, e os varais (Ex 38. 1-7).

O ALTAR

Era quadrado, tinha 3 covados de altura (1.35 mts), e 5 covados de largura (2.22 mts). Era feito de acácia e revestido com uma grossa camada de bronze (ou cobre), totalmente oco no centro (Ex 27.1-2; 38. 1,2, 7b). Em cima, nos quatro cantos possuía quatro pontas em forma de chifres, voltados para fora, onde era amarrado os animais, que ali seriam sacrificados. Tudo isso feito como uma peça só (Lv 27. 2; Sl 118. 27).

A GRELHA


Era feito de bronze (ou cobre), quadrada, com argolas nos cantos, de tal forma que ficava encaixada por baixo do altar, mais ou menos até o meio, onde recebia o sacrifício (Ex 27.4, 5; 38. 38.4,5). A baixo da grelha ficava pedras e areia, e um fogo contínuo que não podia se apagar, acesso pelo próprio Deus e mantido acesso pelos sacerdotes (Lv 6.12,13; 9.23,24)

AS VARAS


Os varais eram feitos de acácia e revestido de bronze (ou cobre), eram usadas para transportar o altar de sacrifício (Ex 38,6,7a) Além do altar existia alguns utensílios, usados na hora do sacrifício,  como o caldeirão, a pá,  o garfo, as bacias e os braseiros (Ex 27. 3; 38.3)

SUA TIPOLOGIA

1. O ALTAR DE SACRIFÍCIO
Por ser feito de acácia, o Altar revela a pessoa de Jesus, como homem perfeito. E o revestimento de bronze, mostra o juízo de Deus sobre Jesus na cruz. Outra curiosidade que podemos observar,  é pelo fato do altar ser oco, indicando a ausência de pecado em Jesus (Ex 38.7b; Hb 4.15)

2. OS CHIFRES
Os quatro chifres falam:
A) Da Justiça de Deus em favor do pecador (Rm 3. 23-36; 5.18)

B) Do sacrifício universal de Jesus (Jo 3.16; 2Jo 2.2)

C) Da multfinalidade do sacrifício de Jesus Cristo pelo pecado do homem, que são: propiciação, substituição, redenção, justificação e reconciliação.

3. A GRELHA
A grelha nos mostra que Jesus levou sobre si os nossos pecados ao se entregar  como sacrifício em nosso lugar na cruz (Is 53).

4. OS VARAIS
Os varas, revela-nos que Jesus carregaria a cruz sobre os seus ombros, mas não carregaria sozinho, pois assim como altar tinha que ser carregado por duas pessoas, a cruz também foi carregada por Jesus e o homem chamado Simeão Cirireu (Lc 23. 26).

5. O FOGO
O fogo do altar fala da Santidade, Justiça e da Ira de Deus sobre o pecado (Dt 4.24; Is 66.15,16; Zc 13.9) que consumia todo o holocausto, indicando que o sacrifício fora aceito em lugar do pecador. Na inauguração do Tabernáculo o fogo saiu de diante do Senhor é consumiu o holocausto, ( Lv 9.24) e devia ser mantido acesso pelos sacerdotes (Lv. 12. 12-13).

6. O CALDEIRÃO
O caldeirão era um tipo de panela onde eram cozidos algumas partes do sacrifício, representa o sofrimento que Jesus passou na cruz (Ex 29.31; 1Sm 2.13, 14).

7. A BACIA
 A bacia servia para colher o sangue do animal sacrifícado, que depois era derramado ao redor e sobre o Altar, fala-nos de Jesus vertendo seu sangue na cruz

8. O GARFO
O garfo de três pontas fala da coroa de espinhos, dos cravos e da lança que furou o lado de Jesus.

9. A PÁ
A pá servia para remover as cinzas do altar para ser jogada fora do átrio em um lugar limpo, fala-nos de Jesus quando foi tirado da cruz por José de Arimateia e colocado no sepulcro novo fora dos muros de Jerusalém (Ex 6.8-11).

O QUE O ALTAR DO HOLOCAUSTO REPRESENTA PARA NÓS HOJE.

Não há dúvidas da importância de estudarmos sobre o altar do holocausto, pois ele nos revela que era impossível sermos aceitos por Deus sem o sacrifício perfeito de Jesus Cristo na cruz (Hb 9.13,14, 22,27). O Altar do holocausto era a perfeita imagem do Calvário no Antigo Testamento. Ali, por meio do derramamento de sangue e do fogo,  Deus mostrava a realidade da consequência do pecado na vida do homem, e apontava Cristo, como a única esperança de redenção da humanidade (Jo 1. 29).