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A realidade do céu

A realidade do céu é uma parte fundamental da fé cristã, não apenas uma ideia utópica, mas algo tangível e real. É o destino final que aguarda todos os salvos, aqueles que creem em Jesus Cristo como seu Salvador pessoal. Vamos explorar como a Bíblia descreve o céu e entender melhor essa realidade tão significativa para os cristãos.   COMO A BÍBLIA DESCREVE O CÉU? A Bíblia usa uma variedade de símbolos e imagens para descrever o céu, transmitindo sua natureza celestial e gloriosa de maneira poética e significativa. Vejamos alguns aspectos: 1. Morada de Deus :  O céu é retratado como a habitação de Deus, onde Sua presença é glorificada e Sua soberania é plenamente manifestada. É um lugar de perfeição, paz e alegria eterna para os crentes. 2. Recompensa dos Fiéis:   É a recompensa final para aqueles que viveram uma vida de fé e obediência a Deus, onde desfrutarão da presença divina para sempre. 3. Redenção e Salvação:   Faz parte da redenção e salvação proporcionadas por Jesus Cristo, per

Quando um salvo morre, ele volta pra casa?

"Mas temos confiança e desejamos antes deixar este corpo, para habitar com o Senhor" (2 Co. 5.8). É cada vez mais comum ouvir a ideia de que quando um cristão morre, ele 'volta para casa', referindo-se ao céu. Essa expressão, no entanto, não está alinhada com os ensinamentos da Bíblia. O que as Escrituras nos ensinam é que o crente não vem do céu, mas da terra, e é para o céu que ele vai após a morte. O corpo retorna ao pó, conforme está escrito em Gênesis 3:19, o sopro de vida volta para Deus,  que o concedeu (Ec 7.13), e a alma encontra seu descanso eterno com Ele, conforme prometido em Mateus 11:28-30. Na visão cristã tradicional, a expressão "voltar para casa" pode ser considerada problemática, pois implica em um retorno a um lugar de onde a alma não preexistiu. O mais apropriado seria dizer que o crente "morre e vai para casa", pois isso reflete a crença de que a alma humana não veio do céu, mas é criada na concepção ou no nascimento e vai par

A Verdade sobre os que Morreram em Cristo e o Arrebatamento da Igreja

"Não queremos, porém, irmãos, que sejais ignorantes acerca dos que já dormem, para que não vos entristeçais como os outros que não têm esperança" (1Ts. 4.13). Na minha juventude, ouvi alguns pregadores declararem que o arrebatamento dos fiéis já tinha ocorrido para aqueles que morreram na fé. No entanto, hoje, com um conhecimento mais profundo das Escrituras, compreendo que essa visão não está correta. Portanto, não é apropriado afirmar que aqueles que faleceram em Cristo já foram arrebatados, pois a Bíblia nos ensina que eles participarão do arrebatamento da igreja juntamente com os crentes vivos. Esse entendimento é essencial para nutrir nossa esperança e fortalecer nossa preparação espiritual. Referências Bíblicas: 1. 1 Tessalonicenses 4:16-17 - "Porque o Senhor mesmo descerá do céu com grande brado, à voz do arcanjo, ao som da trombeta de Deus, e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro. Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com el

A porta estreita e o caminho apertado.

"Entrai pela porta estreita; porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela; e porque estreita é a porta, e apertado o caminho que conduz à vida, e poucos são os que a encontr am" (Mt 7.13,14). Ao começarmos nossa jornada cristã, devemos compreender que não será simples, pois requer renúncia, obediência ao Evangelho de Jesus e disposição para segui-lo. Tenha em mente que nossa jornada de fé é marcada por uma porta estreita e um caminho apertado. Ao abraçarmos essa realidade, podemos evitar muitas frustrações e desilusões ao longo do caminho. Qual é o significado da analogia de Jesus sobre a porta estreita e o caminho apertado? A imagem da porta estreita nos lembra da exclusividade e da exigência de fazer escolhas comprometidas com os ensinamentos de Jesus. Não se trata de um caminho amplo onde podemos seguir nossos próprios desejos e conveniências, mas sim de uma jornada marcada pela busca da vontade de Deus em nossas vi

Porque não é correto dizer que temos saudades do céu.

"Porque para mim tenho por certo que as aflições deste tempo não são para comparar com a glória que em nós há de ser revelada." (Rm 8.18). É comum ouvir algumas pessoas expressarem a ideia de que têm saudades do céu, como se fosse possível sentir falta de algo que ainda não experimentaram plenamente. No entanto, essa forma de expressão pode não ser a mais apropriada quando se trata da esperança cristã e da visão da vida eterna. Primeiramente, a saudade é um sentimento que geralmente está ligado à ausência de algo que já foi vivenciado. É nostalgia por momentos passados, por pessoas queridas que já partiram, por lugares que marcaram nossa história. No entanto, quando falamos do céu e da vida eterna com Deus, estamos lidando com algo que ainda está por vir, algo que a nossa mente finita não pode compreender totalmente. Além disso, a ideia de saudade muitas vezes carrega consigo um certo tom de tristeza, de melancolia pela falta do que já foi. No entanto, a esperança cristã é um

Jesus quebrou as Leis de Deus?

  Durante uma pregação, ouvi o preletor afirmar que Jesus veio para quebrar a regras da Torá (Lei Mosaica). No entanto, ao longo de sua fala, compreendi o que ele pretendia dizer. O problema foi que o pregador não conseguiu expressar claramente seu pensamento, deixando implícito que Jesus teria desrespeitado as Leis de Deus. Essa abordagem é arriscada, pois tal declaração pode dar margem ao surgimento de heresias, já que não está alinhada com o ensinamento bíblico. Seria mais adequado se o mensageiro afirmasse que Jesus não se conformou com os estereótipos religiosos de sua época, já que seus ensinamentos transcendeu as tradições baseadas em práticas externas e rituais, enfocando, em vez disso, aspectos mais cruciais da lei, como a justiça, a misericórdia e a fé. Por exemplo, em Mateus 23, encontramos uma passagem marcante em que Jesus direciona suas palavras de maneira contundente aos líderes religiosos de sua época. Neste capítulo, ele destaca a importância de uma espiritualidade ver

Vencendo Gigantes

( Sermão pregado na vigília: "12 dias profético, para dose meses de vitórias", dia 10 a  12  de  Janeiro de 2023 na AD no Engenho ) Amados do Senhor, parece que foi ontem que estávamos reunidos, para participar da última Ceia do ano de 2022, e pasmem hoje já são onze de Janeiro de 2023, e só temos 20 dias para findar este mês e dos 365 dias deste ano de 2023, nos restam apenas 354. Para muitos, o ano começou com perdas e luto; para outros o ano de 2023 trouxe insegurança, nas diversas esferas da sociedade tanto no Brasil, quanto no mundo. E tudo o que está acontecendo ao nosso redor, contribuiu para gerar em nós receios, preocupações, ansiedades, medo e incertezas para o nosso futuro.  Ainda hoje estive lendo algumas matérias, onde apontam o medo tomando conta de muitos empresários, devido a queda da bolsa de valores e aumento do dólar no mercado internacional. Empresas estão perdendo bilhões de dinheiro, e estão demitindo em massa, e isso gera um efeito dominó na economia