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A origem da Árvore de Natal


A tradição de enfeitar árvores e tê-las como algo sagrado, é tão antigo quanto o próprio Natal, é uma prática existente em todas as culturas e religiões pagãs do mundo. 

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Diversos povos, inclusive os que aparecem na Bíblia, consideravam por exemplo, o Carvalho como árvore sagrada (Gn 12.6, 35.4; Jr 10.3,4) e por isso, realizavam debaixo dessas árvores muitos sacrifícios humanos em nome de seus deuses; uma abominação ao Senhor (Ez 20.27-32).

Em algumas culturas pagãs, as árvores eram vistas, como "uma expressão da fertilidade da mãe natureza".  

Na Alemanha, por exemplo, com a queda das folhas, no inverno, as pessoas tinham o costume de enfeitar às árvores, alegando que os espíritos haviam se retirado e enfeitando-as eles retornariam para elas.

Na Babilônia, existia uma lenda que um Pinheiro nasceu sobrenaturalmente, de um tronco morto; simbolizando Ninrode morto, mas que reencarnou em seu filho Tamuz, muito cultuado na Mesopotâmia pelos sírios e cananeus, como o deus da fertilidade. 

De acordo com o livro de Ezequiel 8.14, as mulheres israelitas tinham o costume de chorar a sua morte,  num dos portões do Templo, que diziam que ressuscitará no ano seguinte.

Os egípcios, também tinham o costume de trazer no dia mais curto do ano, em Dezembro, algumas folhas de sua árvore sagrada ( Palmeira), para as sua casas como sinal de triunfo da vida sobre a morte. 

Era uma representação simbólica a lenda de Osíris, considerado o deus da fertilidade egípcia.  Já os romanos, na Sartunália (festa pagã romana), enfeitavam os Abetos, nos mesmos dias em que se prepara a Árvore de Natal moderna,  em honra a Saturno, o deus da agricultura.

Segundo a Enciclopédia BARSA, vol 11, pág 274; foi na Germânia, datando do tempo de São Bonifácio, no séc 16,  que a Árvore de Natal se popularizou entre os cristãos católicos; adotada para substituir os sacrifícios ao carvalho sagrado de Odin (deus nórdico),  trocando-a pelo Pinheiro, em honra ao deus-menino, Jesus. 

Com o surgimento do protestantismo, os germanos atribuíram a origem da árvore de Natal a Martinho Lutero (1486-1546).

Só no século XIX, foi que a tradição de enfeitar árvores no Natal, chegou a Inglaterra,  França e posteriormente para o resto do mundo.

Assim como o Natal, a árvore natalina teve sua origem no paganismo, que com o advento do cristianismo, ganhou roupagens e significados novos, mas sem deixar sua raízes pagãs.

O QUE DIZ A BÍBLIA SOBRE ISSO

Como vimos no texto acima, o costume de  adorar árvores e tê-la como uma representação de um deus pagão,  remota aos tempos bíblicos, sendo uma abominação ao olhos do Senhor.

Também, vemos que Deus ordenou no passado, que o seu povo não vivessem segundo os costumes e tradições dos pagãos que viviam na terra de Canaã, para que não cometessem estes mesmos pecados (Ex 34.12,14).

O Senhor, também ordenou, que não houvesse nenhuma "árvore" ou algo que lembra-se os ídolos pagãos, junto do altar consagrado a Ele. Mostrando ao seu povo que Ele é um Deus Zeloso e que não possui nenhuma ligação com os deuses pagãos (Dt 16.21).

Então, porque trazermos para a nossa casa essa maldição? Quem você está adorando de fato ao ornamentar um Pinheiro, Jesus ressuscitado ou o deus-menino do católicismo romano?

Que Deus lhe faça ver a verdade, pois a Sua Palavra nos ensina que a Igreja de Cristo, não deve seguir os costumes pagãos, antes andar no temor do Senhor, tendo uma vida completamente dedicada a Ele (Jr 10.2-4,10; 2Co 6.14-18).