INTRODUÇÃO
Em meio a tantos temas essenciais para a fé cristã — como a salvação, o amor ao próximo, a santidade e a comunhão com Deus — é surpreendente perceber que, em alguns círculos religiosos, o uso da barba ainda gera debates calorosos e divisões internas. Embora, à primeira vista, pareça um assunto trivial, o simples fato de um homem cristão deixar crescer sua barba tornou-se, em certos contextos, motivo de julgamentos, restrições ministeriais e até rompimentos de comunhão.
Ironicamente, essa controvérsia gira em torno de algo que não é alvo de condenação explícita nas Escrituras. Pelo contrário, a Bíblia menciona a barba de forma natural e, em muitos casos, até como sinal de honra, maturidade e identidade masculina. Contudo, tradições culturais, interpretações rígidas e até influências externas ao meio eclesiástico ao longo da história acabaram moldando o pensamento de algumas denominações, gerando o que pode ser chamado de "doutrina do costume", sem respaldo direto no texto sagrado.
Este capítulo propõe uma análise equilibrada e bíblica sobre o tema, sem paixões ou legalismos. Queremos compreender de onde veio essa resistência ao uso da barba em algumas igrejas cristãs, qual foi a influência do contexto histórico e militar nessa formação cultural, e, acima de tudo, o que realmente ensina a Palavra de Deus sobre o assunto.
Nos próximos tópicos, veremos que a barba, longe de ser um símbolo de rebeldia ou mundanismo, foi tratada na Bíblia como parte da identidade do homem piedoso, e sua remoção — quando forçada — era vista como sinal de vergonha ou humilhação. Portanto, cabe a nós discernir entre mandamentos de Deus e tradições humanas, com temor e reverência, para não colocarmos sobre os ombros dos irmãos fardos que o próprio Senhor jamais impôs.
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A PROIBIÇÃO DA BARBA NA ASSEMBLEIA DE DEUS E O QUE REALMENTE A BÍBLIA ENSINA.
A 47ª Assembleia Geral Ordinária (AGO) da Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil (CGADB) foi marcada por um episódio que reacendeu uma antiga discussão no meio pentecostal: o uso da barba por pastores. Em sua fala, o pastor José Wellington Bezerra da Costa se posicionou contra o uso da barba entre ministros da igreja, alegando que tal prática é um costume do mundo e não condiz com a tradição da Assembleia de Deus. Para embasar sua argumentação, ele recorreu a dois textos bíblicos: Isaías 7:20 e Ezequiel 5:1.
Entretanto, a interpretação dada a esses textos levanta questionamentos sérios sobre a honestidade hermenêutica e a correta aplicação das Escrituras. Ambos os trechos, ao serem analisados em seu contexto, não falam de uma proibição ao uso da barba, tampouco tratam de qualquer norma relacionada à estética ministerial. Pelo contrário, o que se vê nesses textos é o uso simbólico do ato de raspar a barba como sinal de juízo, vergonha ou castigo, o que, indiretamente, reforça a noção de que a barba era, nos tempos bíblicos, um sinal de honra e identidade masculina.
Por exemplo:
O contexto de Isaías 7:20 é de julgamento sobre Judá, ele fala que Deus usaria a Assíria como instrumento de correção, e o ato de raspar a barba aparece como metáfora de humilhação imposta por um poder estrangeiro. Não há aqui qualquer recomendação moral ou eclesiástica sobre aparência, muito menos um padrão de santidade vinculado à ausência de pelos faciais. O texto diz:
“Naquele dia o Senhor rapará com navalha alugada, que está além do rio, isto é, com o rei da Assíria, a cabeça, os cabelos dos pés, e até a barba totalmente tirará.” (Is 7.20).
Já Ezequiel 5:1 trata-se de um ato profético para representar o juízo que viria sobre Jerusalém. Raspar a barba nesse caso era um sinal visível daquilo que Deus faria com o povo: dispersão, destruição, vergonha. Não é uma norma para pastores ou membros da igreja; é um símbolo de desgraça, e não de santidade. Confira o texto:
“E tu, ó filho do homem, toma uma navalha afiada; como navalha de barbeiro a tomarás, e a farás passar pela tua cabeça e pela tua barba...” (Ez 5.1).
Diante disso, cabe a pergunta: é correto utilizar textos de juízo e humilhação para justificar uma norma estética ministerial? Seria mais honesto, e sensato, que o pastor aconselhasse os ministros da Assembleia de Deus a evitarem o uso da barba por uma questão de respeito ao costume denominacional — que tem raízes históricas específicas — e não como uma proibição bíblica universal. Transformar um costume cultural em doutrina bíblica é um erro perigoso que fere os princípios da sã doutrina e enfraquece o verdadeiro ensino das Escrituras.
A honestidade bíblica exige que a liderança reconheça a diferença entre doutrina bíblica e tradição eclesiástica. A Assembleia de Deus, como movimento histórico, pode sim adotar costumes e práticas internas por questões disciplinares ou organizacionais, mas jamais deve impor esses costumes como se fossem mandamentos diretos da Palavra de Deus, sob pena de incorrer no erro dos fariseus, que, como disse Jesus, “invalidavam o mandamento de Deus por causa de sua tradição” (Mt 15:6).
Enfim, afirmo que os textos citados na 47ª AGO não sustentam a interpretação dada. Impor silêncio onde a Bíblia fala, ou falar onde ela silencia, é sempre perigoso. A liderança da igreja deve ter o cuidado de não sobrecarregar o rebanho com fardos que Cristo não colocou, mas sim conduzi-lo com fidelidade, humildade e discernimento da verdade.
A BARBA NOS TEMPOS BÍBLICOS.
Para compreender a raiz da controvérsia sobre o uso da barba entre cristãos, é fundamental olhar para as Escrituras com honestidade e responsabilidade hermenêutica. A Bíblia, em seu contexto histórico e cultural, não apresenta a barba como algo negativo ou mundano, mas sim como parte da identidade masculina, especialmente entre o povo de Israel. Usar barba era um costume comum entre os judeus e também entre outros povos do Antigo Oriente, sendo muitas vezes um símbolo de honra, virilidade e dignidade.
Na cultura hebraica, a barba não era apenas um aspecto estético; ela fazia parte da composição social e espiritual do homem judeu. Deixar crescer a barba era tão natural quanto respeitável. Os sacerdotes, os profetas e até os reis eram frequentemente descritos como homens que usavam barba. Não há, em nenhuma parte da Lei Mosaica, uma proibição contra a barba, pelo contrário, a Lei fazia distinções sobre como a barba deveria ser tratada com respeito e cuidado (ver Levítico 19:27, que proíbe práticas pagãs de desfiguração da barba, e não o seu uso em si).
Um exemplo claro do valor simbólico da barba aparece em 2 Samuel 10:1-5. Quando o rei Davi envia seus servos para consolar Hanum, rei dos amonitas, após a morte de seu pai, os conselheiros de Hanum levantam suspeitas e convencem o rei de que os homens de Davi são espiões. Como resposta, Hanum manda rapar metade da barba daqueles homens e cortar suas vestes até à altura das nádegas, deixando-os profundamente envergonhados.
Quando Davi soube do ocorrido, não os chamou imediatamente para voltarem ao convívio público. Pelo contrário, ordenou que ficassem em Jericó “até que a barba lhes tornasse a crescer”, reconhecendo que aquele ato foi uma humilhação pública. Este episódio mostra como a barba era um símbolo de honra e respeitabilidade, e seu corte forçado, um profundo desrespeito à masculinidade e dignidade daqueles servos.
MUNDANISMO NO SALMO 133?
O Salmo 133 é uma das mais belas expressões poéticas da comunhão fraterna nas Escrituras. Neste breve e poderoso salmo, o salmista nos convida a contemplar a beleza e o valor da unidade entre irmãos, comparando-a ao óleo precioso da unção sacerdotal que escorre pela cabeça de Arão, alcançando sua barba e suas vestes (Sl 133.2). Essa imagem, além de ser esteticamente rica, carrega uma profundidade espiritual incontestável.
A barba, neste contexto, não é mero detalhe estético, mas um símbolo da dignidade sacerdotal. Era uma marca da maturidade, honra e consagração. Quando o óleo da unção descia sobre Arão, ele não o tocava apenas fisicamente, mas espiritualmente o revestia de autoridade, santidade e missão diante de Deus e do povo. A barba, portanto, participava deste ato sagrado ela era parte da expressão visível da bênção de Deus.
Esse salmo é lido nas igrejas, cantado em cultos e exaltado como um hino de comunhão. E jamais foi interpretado como algo que condena a barba muito pelo contrário: ela é parte da beleza da unção. Isso nos mostra que o uso da barba nos tempos bíblicos era culturalmente comum e espiritualmente significativo. A proibição do uso da barba, portanto, não tem fundamento doutrinário nas Escrituras, mas se desenvolveu em contextos posteriores, por razões culturais, estéticas ou até mesmo institucionais.
É importante compreender que nem tudo o que mudou ao longo da história da igreja deve ser tomado como doutrina imutável. O que é doutrinário se fundamenta na Palavra de Deus, e nela não encontramos nenhuma condenação à barba como se fosse símbolo de carnalidade ou indignidade. O próprio Jesus, como judeu do primeiro século, muito provavelmente usava barba, seguindo os costumes da sua época (Is 50.6,-10).
Neste texto poético e profundamente espiritual, a barba é usada como figura da unção sacerdotal e da comunhão fraterna. A imagem da barba de Arão ungida com óleo simboliza bênção, consagração e unidade. É impensável imaginar que o mesmo símbolo que representa algo tão sagrado e belo pudesse, em algum momento, ser condenado como indigno ou carnal. Que saibamos discernir entre doutrina e tradição, e que sejamos guiados pelo Espírito e pela Palavra, celebrando a liberdade em Cristo com reverência e sabedoria.
UMA QUESTÃO DE ESTÉTICA, NÃO DE DOUTRINA
É importante ressaltar que vivemos hoje em uma cultura diferente da dos tempos bíblicos. O uso da barba não tem mais o mesmo peso cultural e simbólico entre os povos ocidentais. No entanto, isso não significa que devamos transformar preferências culturais modernas em exigências espirituais absolutas. O Novo Testamento não impõe nenhuma regra sobre pelos faciais, e os ensinos apostólicos são claros quanto à verdadeira santidade: um coração transformado, uma mente renovada, e uma vida consagrada a Deus.
Portanto, o uso da barba é, hoje, uma questão de estética pessoal, e não de doutrina bíblica. Tentar justificar sua proibição com textos bíblicos descontextualizados é desonesto com a Palavra e perigoso para a liberdade cristã. Se fossemos obrigados a rejeitar a barba por “associá-la ao mundo”, teríamos que rever e reinterpretar à força diversos textos bíblicos que a tratam como símbolo de honra, consagração e identidade.
A Bíblia não proíbe a barba. Ao contrário, ela a valoriza em vários contextos como símbolo de virilidade, respeito e até espiritualidade. Usar barba não é pecado, nem sinal de mundanismo. É apenas uma característica física, que pode ou não ser adotada, conforme a consciência, o gosto pessoal e o bom senso.
O que precisamos, como Igreja, é aprender a separar o que é mandamento de Deus do que é costume humano, e não impor regras como doutrina, pois isso compromete a liberdade cristã e enfraquece o testemunho do Evangelho.
A ORIGEM HISTÓRICA DA PROIBIÇÃO DA BARBA NA ASSEMBLEIA DE DEUS
Quando observamos o costume de não usar barba em muitas igrejas da Assembleia de Deus no Brasil, especialmente entre ministros e obreiros, é natural que surja a pergunta: isso vem da Bíblia ou de uma construção cultural? Para responder com honestidade, precisamos olhar para a história recente do Brasil, especialmente durante o período da ditadura militar, e como ela influenciou parte do comportamento e dos valores adotados por algumas igrejas, inclusive a Assembleia de Deus.
Durante o regime militar brasileiro (1964–1985), o país viveu um clima de intensa repressão política e ideológica. O comunismo era tratado como uma grande ameaça à ordem nacional, e o governo vigiava com rigor qualquer expressão cultural, artística ou visual que pudesse estar associada à esquerda. A barba, nesse período, tornou-se um símbolo frequentemente associado à rebeldia, ao comunismo e à contracultura.
Figuras como Che Guevara, Fidel Castro e diversos militantes da esquerda revolucionária usavam barba, e com o tempo, esse visual passou a representar para os militares um traço de oposição política. Como resultado, o Exército passou a proibir o uso da barba entre seus membros, como forma de reforçar a disciplina, a uniformidade e o distanciamento ideológico das figuras subversivas.
Com o passar dos anos, muitos militares e policiais se converteram ao Evangelho e se tornaram membros ou líderes de igrejas evangélicas, especialmente na Assembleia de Deus. Quando esses irmãos passaram a ocupar cargos de liderança e ministério, trouxeram consigo o entendimento e a disciplina que haviam aprendido nas fileiras militares. A proibição da barba, que para eles significava limpeza, sobriedade e disciplina, foi aos poucos sendo naturalizada dentro da igreja como se fosse uma exigência espiritual ou moral.
Não houve um concílio doutrinário que decretasse isso oficialmente como pecado, mas foi se formando uma tradição não escrita: obreiro não usava barba. E com o tempo, essa tradição passou a ser vista por muitos como uma regra doutrinária, a ponto de irmãos serem impedidos de pregar, cantar ou assumir cargos por estarem com barba.
CULTURA NÃO É DOUTRINA
É fundamental entendermos que essa prática é fruto de um contexto histórico e cultural, e não de mandamento bíblico. A barba foi rejeitada por motivos políticos e estéticos num momento específico da história do Brasil, e esse costume acabou sendo absorvido pela igreja como parte de sua identidade externa.
No entanto, não podemos confundir cultura com doutrina. A Palavra de Deus é clara, viva e eficaz ela discerne o coração e não a aparência. Quando tradições humanas passam a ocupar o lugar da sã doutrina, estamos correndo o risco de repetir o erro dos fariseus, que “invalidavam a Palavra de Deus por causa da tradição dos homens” (Mc 7:13).
Proibir o uso da barba com base em argumentos fracos ou interpretações forçadas das Escrituras pode abrir um precedente perigoso: se podemos proibir a barba sem base bíblica, amanhã poderemos proibir também o uso de cores de roupas, tipos de corte de cabelo ou outros aspectos estéticos, com base apenas em gostos pessoais ou costumes locais. Isso sufoca a liberdade cristã, que foi conquistada com o sangue de Cristo.
A proibição da barba na Assembleia de Deus não nasceu da Bíblia, mas de um contexto militar e político específico que influenciou a estética e os costumes da época. É legítimo que uma igreja preserve seus costumes e sua identidade, desde que isso não se sobreponha à verdade bíblica e não se transforme em jugo doutrinário.
Portanto, usar ou não barba deve ser uma escolha consciente, estética e pessoal, e nunca um critério para julgar a fé, a santidade ou a capacidade ministerial de um homem. A Igreja deve ser o lugar onde a verdade é pregada com liberdade, e não onde os usos e costumes são confundidos com mandamentos de Deus.
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USOS E COSTUMES E O PERIGO DA VAIDADE
O debate em torno do uso da barba, especialmente na Assembleia de Deus, nos leva a refletir sobre um tema mais amplo e necessário: como lidar com usos e costumes sem ferir a liberdade cristã, sem fazer acepção de pessoas e sem transformar preferências pessoais em doutrina?
Se, por um lado, não encontramos base bíblica sólida para proibir o uso da barba, por outro, também não podemos ignorar que qualquer expressão estética, inclusive a barba, pode se tornar um ponto de vaidade e orgulho pessoal, se não for usada com sobriedade e humildade.
A Bíblia nos ensina que “o Senhor não vê como vê o homem. O homem vê o exterior, porém o Senhor olha para o coração” (1 Sm 16:7). Isso nos leva a um ponto crucial: o problema nunca está no uso da barba em si, mas na intenção do coração. Se a motivação por trás do estilo é apenas a exibição, a ostentação ou a busca por vaidade, então há, sim, algo a ser revisto, não por causa da barba, mas por causa do coração.
Isso vale também para quem proíbe com arrogância, julgando os outros pela aparência. A vaidade pode estar tanto na exibição do que se usa, quanto no orgulho do que se rejeita. O farisaísmo moderno, que se alimenta de uma falsa aparência de santidade, também é vaidade.
USOS E COSTUMES NÃO SÃO DOUTRINA.
Usos e costumes são frutos da cultura, do tempo e da sociedade em que a igreja está inserida. Eles podem e devem ser respeitados como expressão de identidade local, mas jamais devem ser tratados como doutrina universal e inquestionável. Quando fazemos isso, corremos o risco de ensinar mandamentos de homens como se fossem ordens de Deus (Mc 7:7).
Paulo, escrevendo sobre esse tipo de situação, nos lembra:
“Ninguém, pois, vos julgue pelo comer, ou pelo beber, ou por causa dos dias de festa [...] que são sombras das coisas futuras, mas o corpo é de Cristo.” (Co 2:16–17).
O apóstolo é claro ao dizer que questões externas não devem ser motivos de julgamento, pois a verdadeira fé está em Cristo, e não nos rituais ou nos hábitos exteriores.
A liberdade cristã é um dom precioso, mas também requer maturidade. O próprio apóstolo Paulo afirma que “tudo me é lícito, mas nem tudo convém” (1 Co 6:12). Ou seja, o fato de algo não ser pecado não significa que ele deva ser usado sem critério ou sabedoria.
Portanto, se um irmão deseja usar barba, que o faça com modéstia, sobriedade e temor a Deus. E se outro não deseja, que também haja respeito e amor mútuo. O que não podemos aceitar é que se transforme uma questão de aparência em motivo de divisão, julgamento e exclusão.
O CAMINHO MAIS EXCELENTE
Respeitar as escolhas pessoais, quando elas não ferem os princípios bíblicos, é sinal de maturidade espiritual. Não cabe a nós julgar alguém pela barba, pela roupa ou por qualquer outro aspecto externo. O próprio Jesus enfrentou os fariseus que viviam atentos à aparência, mas negligenciavam o peso da misericórdia, da justiça e da fé.
A igreja precisa ser um lugar de verdade, de sinceridade nas Escrituras, e também de amor e compreensão mútua. Forçar textos bíblicos para sustentar preferências pessoais é desonesto e perigoso. Devemos tratar a Palavra com reverência, sem usá-la para reforçar nossas tradições como se fossem mandamentos imutáveis.
CONCLUSÃO
O uso da barba é uma questão de escolha pessoal, cultural e estética, não uma doutrina espiritual. A vaidade não está nos pelos do rosto, mas na intenção do coração. A liberdade cristã nos permite ter costumes, desde que não se transformem em laços que prendem ou em armas que ferem. Devemos, sim, valorizar os bons costumes, mas sempre à luz da Palavra e com o equilíbrio da graça, da humildade e do amor.
REFERÊNCIA: